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  • O mal é sempre o mal de um espírito. Em sua maldade, o mal não é o sensível, o material. O mal também não é uma natureza “espiritual”. O mal é entusiasmado, o mal entendido como o tumulto chamejante na cegueira do êxtase, o mal que desloca para a dispersão do insalutar e ameaça lesar…

  • al. Denken fr. pensée in. thinking es. pensamiento Para que o pensamento esteja em nosso poder, devemos aprendê-lo. O que é aprender? É fazer que o que fazemos e não fazemos seja o eco da revelação cada vez do essencial. Aprendemos o pensamento prestando atenção ao que exige de ser guardado no pensamento. Nossa língua…

  • Wort É no pensamento do ser que a libertação do homem para a ek-sistência, libertação que funda a história, alcança a sua palavra. A palavra não é, em primeiro lugar, a “expressão” de uma opinião, mas é constantemente já a articulação protetora da verdade do ente em sua totalidade. O número daqueles que entendem esta…

  • Wesen der Sprache J — A mesma coisa não se pode dizer de seu pensamento da linguagem. P — Sem dúvida, menos. Pois somente vinte anos depois da tese de habilitação é que pude discutir, num curso, a questão da linguagem. Foi na época em que fiz as primeiras interpretações dos hinos de Hölderlin. No…

  • Geist Em seu último poema, Grodek, Trakl fala da “flama ardente do espírito” (201). O espírito é o que inflama e somente assim talvez um sopro de dor. Trakl não entende o espírito primeiramente como pneuma, não o entende espiritualmente. Para ele, espírito é flama que arde, que inflama, que nos caça, que extasia e…

  • Nachbarschaft Sem dúvida haveríamos de exigir uma explicação do que se entende aqui por vizinhança e teríamos de perguntar com que direito falamos e podemos falar de vizinhança. Como a palavra mesma diz, vizinho é quem mora na proximidade de um outro. Esse outro se torna assim o seu vizinho. A vizinhança é, desse modo,…

  • Zuspruch der Sprache Em jogo está agora preparar uma experiência (Erfahrung) pensante com a linguagem. Como se trata de uma experiência pensante com a linguagem e, sendo o pensamento sobretudo uma escuta (Hören), um deixar-se tomar (Sichsagenlassen) e não um questionar, devemos abandonar também o ponto de interrogação, mesmo sabendo que agora não nos seja…

  • Hören Toda a questão relativa à causa do pensamento (Sache des Denkens), toda interrogação (Nachfragen) que concerne à sua essência (Wesen) já estão sustentadas pelo consentimento (Zusage) daquilo que deve colocar-se em questão (Frage). Por isso, o gesto próprio do pensamento atualmente necessário não é tanto questionar, mas escutar esse consentimento. Como no entanto a…

  • das Haus des Seins P — Há algum tempo, com muita timidez, chamei a linguagem de casa do ser. Se, pela linguagem, o homem mora na reivindicação do ser, então nós europeus, pelo visto, moramos numa casa totalmente diferente da oriental. J — Na suposição de que essas línguas não apenas são diferentes mas que…

  • Sólo cuando se piensa nuestro decir humano desde esta perspectiva es cuando se da una adecuada determinación de aquello que despliega su esencia en todo hablar. Se conoce el hablar como la resonancia articulada del pensamiento mediante los órganos del habla. Con todo, hablar es asimismo ESCUCHAR. Por costumbre se contraponen hablar y ESCUCHAR: el…