Tag: Fink
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(…) Na “Introdução” à Fenomenologia do Espírito, Hegel examina esta distinção da crítica e vê o erro no fato de a aparência do ente ser tomada como um ente, como uma coisa intermediária que se interpõe, como um luneta que colore, como uma parede divisória entre ser e pensar. Pensar a aparência das coisas como…
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(…) Uma fenomenologia que parta exclusivamente do ser-para-si das coisas acabará quase inevitavelmente no fantástico “idealismo” que reduz todo o ser fora de mim à categoria de uma configuração da mente humana gerada pela representação (vorstellungserwirkt). É claro que é indiscutível que o gênero humano é, de todas as coisas do mundo, a mais aberta…
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Até aqui, tratamos tacitamente a relação do homem com as coisas que lhe aparecem como pura contemplação, como contemplatio. Do lado do homem estava o fato de experimentar e conceber, do lado das coisas, a pura emergência (Aufgehen) do ente, a exteriorização da essência. O ponto de partida do problema muda um pouco, quando partimos…
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E a questão da natureza do aparecer volta a ser outra, quando partimos do homem que atua praticamente no seu trabalho (werktätig), do homem que não deixa a natureza em paz, tirando dela apenas o que ela oferece de si mesma — que, em vez disso, modifica constantemente o mundo circundante, cobrindo a terra com…
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(…) A fenomenologia, como movimento filosófico deste século, fez questão de desmascarar os “pseudo-problemas” nas questões enigmáticas (Vexierfragen) do pensamento e de conduzir as questões genuínas e sensatas, pelo menos, pelo caminho da resolução futura. Distancia-se explicitamente da dialética, de um modo de pensar que apoia a contradição, que admite a “força incrível do negativo”…
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Para a reflexão meditativa (besinnlich), o conceito de “aparência” revela-se difícil de determinar; refere-se a algo que aparece, e aos modos de aparência daquilo que está na base da aparência. Além disso, podemos distinguir entre o esvaziamento (Aussichheraustreten) das coisas, o seu esvaziamento da essência na multiplicidade das determinações factícias, por um lado, e a…
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Entre as questões fundamentais da dialética do ser está a relação entre ser e aparecer, pensada a partir do ente, como exteriorização e apresentação de algo que ao mesmo tempo se encerra e regressa a si. Também aqui devem ser desconstruídas (abgearbeitet) as representações segundo as quais uma aparência das coisas atua como uma parede…
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En primer término, nos situamos en un mundo con el que, de algún modo, estamos familiarizados, que contemplamos de acuerdo con sus regiones y estructuras. Un mundo en que nosotros mismos tenemos un lugar y una duración; en que estamos localizados, tanto espacial, en el espacio total que se abre infinitamente, como temporalmente, en un…
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Chapter 1. Contextual Narrative: The Freiburg Phenomenology Workshop, 1925–1938 1.1. Eugen Fink, Arrival in Freiburg 1.2. Fink as Assistant to Husserl, First Years: 1928–1930 1.3. Fink as Assistant to, Then Collaborator with, Husserl: 1930–1934 1.4. The Final Breakthrough: 1934–1937 1.5. The Ending, and Another Beginning Chapter 2. Orientation I: Phenomenology Beyond the Preliminary 2.1. The…
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(…) Ce qu’il s’agit de savoir, c’est si la compréhension humaine de l’être et du monde est co-déterminée par des horizons de sens qui amènent avec eux les phénomènes d’existences évoqués. Le monnayage de tels horizons de sens en des modes de pensées fixes et des modèles praticables reste toujours le thème d’une prise de…