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Vamos examinar mais de perto o Ser desses instrumentos com os quais o Aí-ser se ocupa. Todo instrumento é essencialmente “com o propósito de” (um zu) fazer algo, ou seja, com propósito (por exemplo, a caneta para escrever), e esse propósito tem em sua própria estrutura uma referência (Verweisung) àquilo para o qual serve a…
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-* AUX ABORDS DE LA MÉTAPHYSIQUE -** APPROCHE -*** Dispositions d’esprit suggérées par le début de la Première Méditation Métaphysique (Descartes), et appliquées à notre recherche (philosophie primordiale) : -**** a) remise en cause totale, allant jusqu’aux principes, aux origines, aux tout-débuts (arche) : archologie, pourrait-on dire, s’occupant de ce qui reste encore à examiner…
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Lembramos a conclusão que já vimos: O niilismo de Nietzsche é o niilismo da própria metafísica, na medida em que ela se esqueceu do Ser. Heidegger está tentando superar ambos ao pensar a essência da qual brotam, ou seja, o Ser como verdade negada. O que nos é dito aqui sobre o Ser (ainda mais…
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The first question in your letter reads: “How are we properly to understand your first experience of the Being-question in Brentano?” “In Brentano.” You have in mind the fact that the first philosophical text through which I worked my way, again and again from 1907 on, was Franz Brentano’s dissertation: On the Manifold Sense of…
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Mas se a metafísica começa com Platão, ela chega ao seu termo no subjetivismo de Descartes e em todo o período moderno. Com a liberação do homem para si mesmo que caracteriza a época, Descartes busca algum fundamentum inconcussum veritatis, pelo qual o próprio homem possa se tornar o árbitro de sua própria verdade. A…
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Vamos começar com um fato inicial: mesmo antes de fazer a pergunta, o homem tem alguma compreensão do Ser. Não importa o quão escuro ou obscuro o próprio Ser possa ser para ele, ainda assim, em sua relação mais casual com outros entes, eles estão suficientemente abertos para ele de modo que possa experimentar que…
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Além desse caráter dinâmico da transcendência, observe também sua profunda finitude. Em primeiro lugar, o Ser-aí, na situação original em que o descobrimos pela primeira vez como um problema, habita em meio aos entes, engajado em um comportamento contínuo com eles, porque eles se tornaram manifestos para ele em virtude de sua compreensão radical do…
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Agora o Ser “quer” o pensamento. Devido à sua natureza, o Ser deve ser servido, cuidado, guardado pelo pensamento, portanto, “precisa” do pensamento para ser ele mesmo. Por causa da sua própria indigência, então, o Ser quer que o pensamento seja, para que, à sua maneira, o Ser possa ser ele próprio. Este último sentido…
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Ao saudar o pensador no Ser, o Ser transmite-se a ele como dom, e este dom é o que constitui a essência do pensador, a dotação pela qual ele é. Além disso, o Ser não só concede o dom, mas conserva, preserva, sustenta-o, ou seja, continua a ser o “sustento” permanente do pensamento. Este dom…
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Bem, o que caracteriza a transcendência da razão humana é precisamente sua humanidade, ou seja, sua finitude. Portanto, a razão humana, por ser finita, não pode criar o objeto de seu conhecimento. Se o conhecimento humano é composto tanto pela intuição imediata (Anschauung) quanto por um juízo universalizante (Denken), ambos são profundamente finitos: a intuição…