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Heidegger sempre enfatizou a finitude de cada emissão do Ser e parece pronto para admitir a finitude até mesmo de seus próprios esforços de pensamento. De fato, seria fácil catalogar os índices textuais de tal atitude, mas, por razões de brevidade, nos limitamos às perspectivas que consideramos até agora. Testemunha o esforço permanente do autor…
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Siendo fundamento, es decir, existiendo como arrojado, el Dasein queda constantemente a la zaga de sus posibilidades. Nunca existe antes de su fundamento, sino siempre sólo desde y como él. Ser-fundamento significa, por consiguiente, no ser jamás radicalmente dueño del ser más propio. Este no pertenece al sentido existencial de la condición de arrojado. Siendo…
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(…) the proper sense of the famous “Copernican revolution,” sc. that ontic knowledge is rendered possible only by an ontological comprehension that precedes it and resides in the very structure of the knower.1 How Kant’s effort to thus lay the groundwork for ontology becomes a Critique of Pure Reason will appear, if one recalls that…
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(…) Ao determinar o sentido existencial da culpa, o autor analisa os vários sentidos que a palavra pode ter e conclui que o denominador comum seria a noção de “falta” ou “ausência” do que pode e deve ser. Neste sentido, não pode haver culpa no Ser-aí que já é o que pode ser, ou seja,…
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Por mais alheios que os pré-socráticos possam ter sido à diferença ontológica, como o próprio Heidegger a tematiza, eles tinham um profundo senso do processo-do-Ser, pois concebiam o Ser como φύσις. O que quer que seja que surja espontaneamente, ou que se abra e se desdobre, e que, tendo se desdobrado, apareça em uma auto-manifestação…
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Com Platão, essa concepção grega primitiva de φύσις-άλήθεια, sc. a verdade concebida como não encobrimento, sofre uma transformação, pois, embora por um lado as Ideias mantenham o sentido original de ά-λήθεια, na medida em que são concebidas fundamentalmente como uma fonte de luz em razão da qual, por meio da participação, os “entes” da experiência…
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Heidegger também endossa, e isso é fundamental, a insistência de Kant sobre a finitude do homem. As próprias questões que dão origem à metafísica (especial) denotam a finitude do ser que as coloca: perguntar “o que posso…?” é perguntar “o que não posso?” e, portanto, trair uma limitação essencial; perguntar “o que deveria … ?”…
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Uma vez que consideramos o pensamento em termos de sua relação essencial com a linguagem, é possível inferir de que forma o pensamento e o trabalho diferem um do outro? Propomos a seguinte hipótese: ambos os processos seriam maneiras pelas quais o Ser-aí permite que o Ser polivalente brilhe. Eles se diferenciariam apenas no seguinte:…
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(…) o que Heidegger entende que Hölderlin quer dizer com “poetizar”. “… Descrever essa medida, deixá-la servir como medida e aceitá-la como medida: isso é o que (Hölderlin) quer dizer com poetizar…” Mas por que chamar isso de poetizar? Se nos restringirmos ao texto em si, há apenas uma dica. Dizem-nos que o processo de…
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Mais uma vez, a palavra “morada” designa a estrutura fundamental do Ser-aí, à medida que ele se aproxima dos entes. Agora, porém, a concepção é desenvolvida por uma nova metáfora. O poema de Hölderlin que Heidegger interpreta aqui lhe permite dizer que, se o homem mora “na terra”, ele também olha para o “céu”. Portanto,…