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  • 6. Se para o que se refere à origem e ao progresso do mundo cósmico, o monismo não é senão uma forma do panteísmo, isto é, uma teoria de que não se pode destacar uma causa substancial causante, a situação absolutamente não é outra, quando a ideia de progresso se exerce no exclusivo domínio da…

  • 7. Mas, o século XIX contemplou a história como progresso plasmador da sua própria grandeza: não fez história, mas autobiografia. O progresso da ciência físico-química e as descobertas técnicas estavam patentes aos olhos de todos, anunciando os poderosos instrumentos de ação e destruição dos tempos hodiernos. E já porque todo esse progresso nasceu do triunfo…

  • 8. O mito do progresso indefinido, negando o pecado original, a ordem natural e as essências ônticas, não é outra cousa senão o produto de uma inversão pela qual se colocou, no futuro da sociedade terrestre, o Paraíso Perdido, que todas as tradições colocavam no passado. Tendo rejeitado a crença bíblica no Paraíso que foi…

  • 9. Em quase todos os povos antigos a legendária reminiscência de um Paraíso Perdido se associou a uma inconsciente noção regressiva da história. Esta noção é implícita ao culto dos antepassados, à crença de que o fundador da cidade era um herói semi-divino, do qual se descendia, declinando. As virtudes do passado assomavam como valores…

  • 10. Mas a ideia do progresso ilimitado, não é apenas uma adulteração do testemunho bíblico do paraíso perdido: e também uma grotesca materialização da doutrina católica da salvação. O Cristianismo instaurou uma noção do progresso toda espiritual, como de uma purificação e ascensão para o alto: tal é também a fisionomia das torres góticas que…

  • Se o existencialismo contemporâneo dá como estrutura do existir o estar-jogado-no-mundo, isto significa para o homem atual o ter sido arremessado ao vazio, onde só há para ele, segundo Heidegger, a impossibilidade radical de conhecer o onde e o porque. — No vazio, não pode haver um onde e um para que. O indivíduo humano…

  • 1. O pavlovismo se apresenta como o último remanescente das interpretações mecânicas da vida. Formulado no estilo e no espírito das teorias mecanicistas do século XIX, não ultrapassa os quadros do positivismo e constitui ainda hoje, como teoria, uma re-exposição do naturalismo científico. Como todo positivismo do século XIX, a teoria de Pavlov pretende ser…

  • 1. Toda teoria psicologista e relativista do valor, leva à negação deste último. O valor é um fenômeno da experiência vital, que não comporta explicações fora da Transcendência e da objetividade. A fenomenologia permite estabelecer que a nossa vivência íntima do valor é uma vivência da sua objetividade. Metafisicamente o valor é objetivo: a distinção…