Como se determina a referência do ser-aí ao mundo? Já que ele não é ente e já que deve fazer parte do ser-aí, não pode, manifestamente, esta referência ser pensada como a relação entre o ser-aí como um ente e o mundo como o outro. Se isto não é possível, não é então o mundo levado para dentro do ser-aí (sujeito) e declarado como algo puramente “subjetivo”? Trata-se, contudo, de primeiro conquistar pela clarificação da transcendência uma possibilidade para a determinação daquilo que significam “sujeito” e “subjetivo”. No fim o conceito de mundo deve ser assim entendido, que o mundo realmente seja subjetivo, mas que justamente por causa disso não caia como ente na esfera interna de um sujeito “subjetivo”. Pelo mesmo motivo, porém, não é o mundo também puramente objetivo, se isto significa: fazendo parte dos objetos que são. [MHeidegger SOBRE A ESSÊNCIA DO FUNDAMENTO]