O verdadeiro sistema da ciência reside na síntese do proceder antecipador e da atitude que há de ser tomada em relação à objetivação do ente resultante das planificações correspondentes. A superioridade que se exige para este sistema não é uma unidade de relação qualquer dos setores de objetos, bem calculada e rígida, mas a mobilidade maior possível, livre ainda que regulada, na transformação das investigações nas tarefas regentes correspondentes. Quanto mais exclusivamente se reduza a ciência ao desdobramento e controle de seu modo de trabalho, tanto mais livres de toda ilusão se concentrarão estas empresas (máquinas de negócios) em centros e institutos de investigação especializados e de modo ainda mais irresistível alcançarão as ciências à consumação de sua essência moderna. Porém, quanto mais séria e incondicionalmente procedam as ciências e os investigadores com a figura moderna de sua essência, de um modo tanto mais evidente e imediato se postarão a si mesmos ao serviço da utilidade geral, entretanto também se verão tanto mais obrigados a se retirarem sem reservas do anonimato público que acompanha a todo trabalho útil para a maioria.
A ciência moderna se baseia e ao mesmo tempo se especializa em projetar determinados setores de objetos. Estes projetos se desdobram nos correspondentes métodos assegurados graças ao rigor. O método correspondente em cada caso se organiza na empresa (máquina de negócios). O projeto e o rigor, o método e a empresa (máquina de negócios), ao colocar-se constantes exigências recíprocas, configuram a essência da ciência moderna e a convertem em investigação. (DZW)