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Ding / Dinglichkeit / Dingheit …
Ding / chose / choses / coisa / coisas / thing / things / cosa / cosas / Dinglichkeit / Dingheit / Sachheit / coisidade / carácter de cosa / choséité / thingness / esencia de las cosas / cosicidad / Sachlich / coisa ela mesma / objective / Sachlichkeit / atender a las cosas / objectivity / Sachhaltigkeit / teneur réale / conteúdo-de-coisa / conteúdo quiditativo / contenido material / content / Sachhaltig / content-laden / with positive content / atinente à coisa / dotado de conteúdo concreto / relevant / conteúdo-de-coisa / Sachgehalt / Sachfeld / campo de coisas / campo de cosas / Zu den Sachen selbst / Aux choses mêmes / choses elles-mêmes /às coisas mesmas / Sachen selbst / things themselves / Naturdinglichkeit / Naturding / choses naturelles / coisas-da-natureza / natural things / natural thing / cosa naturale / cosas naturales / cosa de la naturaleza
Ding, "coisa" , se distingue de Sache, "coisa, tema, causa, assunto". Sache, assim como a palavra latina res, denotava originalmente um caso legal ou um assunto de interesse, enquanto que Ding era a "corte" ou "assembleia" diante da qual um caso era discutido (GA41 , 166ss). (Inwood )
Sache, « chose » et aussi « cause », au sens d’« affaire » judiciaire. — Nous traduisons ce mot, suivant le contexte, par « cause », « affaire », « cas », « propos » ou enfin « chose ». [Questions I-II]
Heidegger distingue entre la chose que la métaphysique conçoit comme un objet représenté et la Chose comme ce qui échappe à cette détermination. (Vaysse)
Schlichkeit es lo que llamo « el atender a las cosas » ; propiamente es la cualidad de sachlich, « lo que es de las cosas » -recuerdo al lector, dicho sea en el sentido del lema de la fenomenología, « la las cosas mismas ! »
A coisa que reina no coração de cada filosofia, chamada fenomenologia, e se formula sob a divisa : "às coisas elas mesmas". (
GA14 )
DING E DERIVADOS
Ding, das:
GA1 GA2 GA3 GA20 ,
GA4 GA5 GA6T1 GA6T2 GA7 GA8 GA9 GA10 GA11 GA12 GA13 GA14 GA15 GA16 GA17 GA18 GA19 GA20 GA21 GA22 GA23 GA24 GA25 GA26 GA27 GA28 GA29-30 GA31 GA32 GA33 GA34 GA35 GA36-37 GA38 GA39 GA40 GA41 GA42 GA43 GA44 GA45 GA46 GA47 GA48 GA49 GA50 GA51 GA52 GA53 GA54 GA55 GA56-57 GA58 GA59 GA60 GA61 GA62 GA63 GA64 GA65 GA66 GA67 GA68 GA69 GA70 GA71 GA74 GA75 GA76 GA77 GA78 GA79 GA81 GA85 GA86 GA87 GA88 GA89 GA90
Ding an sich, das: GA1 GA2 GA3 GA5 GA6T1 GA6T2 GA7 GA9 GA13 GA15 GA20 GA21 GA23 GA24 GA25 GA26 GA27 GA28 GA31 GA32 GA33 GA35 GA41 GA42 GA46 GA47 GA48 GA49 GA55 GA56-57 GA64 GA65 GA67 GA70 GA77 GA79 GA86 GA87 GA88 GA90
Dingbestimmung, die: GA5 GA21 GA24 GA26 GA41
Dingerfahrung, die: GA2 GA41 GA56-57 GA58
dinghaft (Adj.): GA1 GA4 GA5 GA6T2 GA7 GA9 GA15 GA16 GA28 GA34 GA35 GA36-37 GA38 GA39 GA41 GA42 GA48 GA50 GA52 GA53 GA55 GA56-57 GA62 GA64 GA65 GA66 GA67 GA68 GA74 GA76 GA78 GA79 GA85 GA86 GA88 GA89
Dinghaftigkeit, die: GA1 GA41 GA56-57
Dingheit, die: GA5 GA6T1 GA7 GA23 GA28 GA32 GA41 GA42 GA46 GA47 GA48 GA56-57 GA77 GA79 GA86 GA87 GA89 GA90
Dinglichkeit, die: GA2 GA5 GA20 GA21 GA24 GA32 GA58 GA59 GA63 GA89
Dingsein, das: GA5 GA20 GA21 GA27 GA31 GA38 GA41 GA42
Matérias
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Richardson (2003:584-587) – bauen
26 de setembro, por Cardoso de Castro
“Trabalhar” admite tanto um sentido lato como um sentido estrito. No sentido lato, é o equivalente da palavra ‘habitar’, pois, segundo Heidegger, o radical de bauen (buan, bhu, beo) tem afinidade com a forma alemã do verbo ‘ser’ (ich bin, du bist, etc.), sugerindo, portanto, o modo como o Ser-aí é ou habita. No sentido mais estrito, significa uma maneira pela qual o Ser-aí se comporta de acordo com a estrutura do processo de habitação. É este sentido que queremos sugerir por “trabalhar”. (…)
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Harada (2009a:20-24) – a coisa
11 de outubro de 2021, por Cardoso de Castro
O ente e o ser indicam “as coisas” numa indeterminação ou num modo inteiramente vazio de conteúdo ou prenhe de possibilidades concretas de conteúdo.
Entrementes para nós hoje, há coisa e coisa. Coisa, usualmente é objeto. Coisa como Objeto, em diferentes níveis, está, de alguma forma, referida ao projeto da ação e do saber do sujeito-homem. Coisa como Coisa se refere mais a um fato da natureza virgem, ainda intacta da indústria humana. E, em vez de objeto e coisa, dizemos de um modo (…)
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Mitchell (2015:40-41) – objeto perceptual da fenomenologia e Bestand
21 de outubro, por Cardoso de Castro
[…] a Bestand também mostra um contraste marcante com o objeto perceptual da fenomenologia. Parte da concepção husserliana do objeto — de fato, um princípio básico da própria fenomenologia — é que o objeto não é dado de uma só vez, mas sim em perfis e perspectivas. Husserl é sempre muito claro ao dizer que “a percepção de um todo não implica a percepção de suas partes e determinações”. É verdade que o “resto” do objeto é pretendido nesses perfis, seja como retido na memória ou obtido na (…)
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GA17: Estrutura da obra
29 de janeiro de 2017, por Cardoso de Castro
Tradução do inglês
Introdução à investigação fenomenológica Observação preliminar Parte I Phainomenon e Logos em Aristóteles e A Auto-interpretação de Husserl da Fenomenologia Capítulo I Elucidação da expressão "fenomenologia" retornando até Aristóteles 1 Clarificação de phainomenon com base na análise aristotélica de perceber o mundo pelo modo de ver phinomenon como uma maneira distinta de uma presença do ente: existência durante o dia phainomenon como qualquer coisa que de si mesmo (…)
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GA41: Significado «razão pura»
19 de fevereiro de 2017, por Cardoso de Castro
Extrato da tradução em português de Carlos Morujão
O eu, enquanto «eu penso» é, de ora em diante [após Descartes], o fundamento em que repousa toda a certeza e verdade. Mas, ao mesmo tempo, o pensamento, o enunciado, o logos, é o fio condutor das determinações do Ser, das categorias. Estas encontram-se tendo como fio condutor o «eu penso», tendo em vista o eu. Deste modo, o eu, devido a este significado fundamental para a fundamentação da totalidade do saber, torna-se a determinação (…)
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GA41: Esquema-resumo
28 de maio de 2017, por Cardoso de Castro
Índice e esquema da obra O QUE É UMA COISA?, visando reunir excertos, resumos, tópicos, palavras-chave, comentários e outros elementos.
-*Diversas maneiras de interrogar em direção da coisa I. Interrogação filosófica e interrogação científica Anedota em Platão sobre o questionamento filosófico, no Teeteto 174ss. A questão filosófica caracteriza a filosofia como "aquele pensar com o qual essencialmente nada se pode empreender e a respeito do qual os serventes não podem deixar de rir" II Os (…)
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GA41: A Filosofia é inútil
8 de novembro de 2018, por Cardoso de Castro
HEIDEGGER, Martin. O QUE É UMA COISA?. Tr. Carlos Morujão. Lisboa: Edições 70, p. 13-15.
Colocamos, neste curso, uma questão de entre as que pertencem ao domínio das questões fundamentais da metafísica. Ela tem o seguinte teor: «Que é uma coisa?». A questão é já antiga. O que nela é sempre novo é o fato de ter de ser continuamente posta.
Poderia iniciar-se, imediatamente, uma vasta discussão acerca desta questão, antes mesmo de ela ter sido, em geral, corretamente colocada. Num certo (…)
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Fogel (2003:19-21) – Conhecer Coisas
19 de novembro, por Cardoso de Castro
Tenho diante de mim uma laranja e, apesar de parecer supérfluo, pergunto: o que é a laranja?
Um botânico, um agrônomo, provavelmente técnico da EMATER ou de O Globo Rural (!!), responde-me algo mais ou menos assim: "é um fruto da espécie citrus sinensis, com a forma de uma grande baga esférica, dividida em vários septos ou gomos e cuja casca é de um amarelo dourado (cor de laranja!) no estado de maturação". Surpreende-me que, para o sitiante que a planta e a cultiva, assim como para o (…)
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Cerbone – Husserl e a desanalogia entre tipos de coisas
18 de novembro, por Cardoso de Castro
Podemos encontrar em Husserl uma outra linha de argumento que desafia a viabilidade de uma descrição científica natural da consciência e, desse modo, depõe contra o naturalismo como uma perspectiva filosófica adequada. Esse argumento origina o que Husserl considera ser uma desanalogia entre os tipos de coisas com as quais as ciências naturais se ocupam e os tipos de coisas em que consiste a consciência. Considere primeiro o domínio das ciências naturais. Aqui, temos, dentre outras coisas, o (…)
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Guest (2002:103-106) – fenomenologia do extremo
12 de outubro, por Cardoso de Castro
Tudo parece se resumir à dificuldade de “fazer aparecer o que aparece”. Na explicação alemã de Heidegger para essa fórmula surpreendente, o valor de seu aspecto “fenomenológico” é claramente aparente:
“Das, was sich zeigt, so wie es sich von ihm selbst her zeigt, von ihm selbst her sehen lassen” [SZ:34].
De certa forma, o que temos aqui é a fórmula desenvolvida, específica para a “fenomenologia” sui generis de Ser e Tempo, da famosa máxima husserliana de “retornar às coisas mesmas”: “Zu (…)
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Rivera (2001:156-158) – as coisas
30 de outubro, por Cardoso de Castro
Cuando se afirma que en la intelección se actualiza la realidad como un prius a su intelección misma, ¿se da con la forma más originaria de la intelección? ¿No es, más [156] bien, esta intelección así enfocada, ella misma una forma de intelección, y precisamente una forma derivada? Es lo que nosotros pensamos.
El mismo Zubiri sostiene, y con razón, que la sensibilidad en el hombre es ordinariamente sensibilidad intelectiva, así como recíprocamente, la inteligencia es inteligencia (…)
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GA41:37-39 – não é evidente a visão natural do mundo
21 de novembro, por Cardoso de Castro
Chamamos «natural» àquilo que se deixa compreender «por si mesmo», sem mais complicações, no âmbito do modo quotidiano de compreender . Para um engenheiro italiano, por exemplo, a estrutura interna de um grande bombardeiro compreende-se por si mesma. Para um abissínio de uma povoação interior de montanha, uma tal coisa não é, de modo algum, «natural», não se compreende por si mesma, quer dizer, não se esclarece a partir do que parece evidente, sem necessidade de mais explicações, a este (…)
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GA41: Estrutura da Obra
9 de fevereiro de 2017, por Cardoso de Castro
Tradução portuguesa de Carlos Morujão
PARTE PREPARATÓRIA - Os diferentes modos de perguntar pela coisa
§1 — O questionar filosófico e científico
§2 — Os múltiplos sentidos em que se fala acerca de uma coisa
§3 — A especificidade da questão acerca da coisalidade, em face dos métodos científicos e técnicos
§4 — Experiência quotidiana e experiência científica da coisa; a questão da sua verdade
§5 — Singularidade e «istidade». Espaço e tempo como determinações da coisa
§6 — A (…)
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Être et temps : § 10. Délimitation de l’analytique du Dasein par rapport à l’anthropologie, la psychologie et la biologie.
9 de julho de 2011, por Cardoso de Castro
Vérsions hors-commerce:
MARTIN HEIDEGGER, Être et temps, traduction par Emmanuel Martineau. ÉDITION NUMÉRIQUE HORS-COMMERCE
HEIDEGGER, Martin. L’Être et le temps. Tr. Jacques Auxenfants. (ebook-pdf)
Après une première esquisse du thème d’une recherche, il demeure toujours opportun d’en proposer une caractérisation négative, même si des précisions concernant ce qu’il ne faut pas faire risquent de devenir facilement stériles. On se propose de montrer que les interrogations et les (…)
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GA41:7-10 – A especificidade da questão acerca da coisalidade, em face dos métodos científicos e técnicos
15 de março de 2021, por Cardoso de Castro
HEIDEGGER, Martin. O que é uma coisa?. Tr. Carlos Morujão. Lisboa: Edições 70, 1992, p. 18-21
Morujão
Mas logo que nos pomos a caminho, tendo em vista determinar estas coisas, encontramo-nos em apuros. Pois todas estas coisas estão, desde há muito tempo, determinadas e, quando o não estão, há modos seguros de proceder (as ciências) e de produzir, nos quais isso pode acontecer. O que é uma pedra dizem-nos mais rapidamente a mineralogia e a química, o que é uma rosa e um arbusto (…)
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GA5: prólogo dos tradutores e estrutura da obra
13 de junho de 2021, por Cardoso de Castro
Tradução em português de Irene Borges-Duarte — Filipa Pedroso Alexandre Franco de Sá — Hélder Lourenço Bernhard Sylla — Vítor Moura — João Constâncio
Revisão da Tradução Helga Hoock Quadrado — Irene Borges-Duarte
[HEIDEGGER, Martin. Caminhos de Floresta. Coordenação Irene Borges-Duarte. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2014]
As questões de tradução já enunciadas, que começaram com o próprio título e se incrementaram no enfrentamento com as várias vozes dos textos – as dos (…)
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GA7:167-184 – A Coisa
21 de dezembro de 2021, por Cardoso de Castro
Tradução da conferência "A Coisa" por Eudoro de Sousa, refazendo tradução anterior de José Xavier de Mello Carneiro. Publicada em DE SOUSA, Eudoro. Mitologia História e Mito. Lisboa: Imprensa Nacional, 2004, p. 201-2015
Eudoro de Sousa
1. No tempo e no espaço todas as distâncias se contraem. Lá onde outrora o homem viajava por semanas e meses, chega ele agora, de avião, numa noite. Aquilo de que outrora o homem só obtinha informação, após anos, ou de que, pura e simplesmente, nem era (…)
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Être et temps : § 14. L’idée de la mondanéité du monde en général
9 de julho de 2011, por Cardoso de Castro
Vérsions hors-commerce:
MARTIN HEIDEGGER, Être et temps, traduction par Emmanuel Martineau. ÉDITION NUMÉRIQUE HORS-COMMERCE
HEIDEGGER, Martin. L’Être et le temps. Tr. Jacques Auxenfants. (ebook-pdf)
C’est le moment structurel « monde » que, dans l’être-au-monde, il convient en premier lieu de manifester. L’exécution de cette tâche paraît facile et si triviale que l’on croit encore et toujours en être dispensé. Qu’est-ce que cela peut bien vouloir dire : décrire « le monde » comme (…)
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Richardson: First experience of the Being-question
28 de março de 2017, por Cardoso de Castro
Traducción de Pablo Oyarzun Robles
English
The first question in your letter reads: "How are we properly to understand your first experience of the Being-question in Brentano?" "In Brentano." You have in mind the fact that the first philosophical text through which I worked my way, again and again from 1907 on, was Franz Brentano’s dissertation: On the Manifold Sense of Being in Aristotle (1862). On the title page of his work, Brentano quotes Aristotle’s phrase: to on legetai (…)
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GA55:195-196 – Lógica
15 de fevereiro de 2022, por Cardoso de Castro
HEIDEGGER, Martin. Heráclito. A origem do pensamento ocidental Lógica. A doutrina heraclítica do lógos. Tr. Marcia Sá Cavalcante Schuback. Rio de Janeiro: Relume Dumará, 1998, p. 207-208
“Lógica” é o nome para a “doutrina do pensamento correto” [richtigen Denken]. Ela expõe a construção interior do pensamento, as suas formas e regras. “Fazer lógica” significa, portanto, aprender a pensar corretamente. Quando o pensamento é correto? Manifestamente, quando se processa de acordo com as (…)