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…a chamada “existência privada” também não constitui o ser-homem Essencial, quero dizer, livre. Ela, simplesmente, se enrigece numa negação do que é público. É um despojo dependente que se nutre da simples fisga diante dele. Assim, contra a própria vontade, dá testemunho de sua escravidão ao que é público. Esse, por sua vez, não é outra coisa do que a instituição e a absorção, condicionadas metafisicamente, — de vez que proveniente do domínio da subjetividade — da abertura (Offenheit) do ente na objetivação incondicional de tudo. Por isso, a linguagem é posta a serviço da transmissão dos meios de troca. Aqui, desconhecendo qualquer limite, a objetivação, como o acesso uniforme de tudo para todos, se expande. A linguagem cai sob a ditadura da publicidade. É essa que, de antemão, decide o que é compreensível e o que deve ser rejeitado como incompreensível. [CartaH]