logos apophantikos
Par anticipation du (§ 7->art7), sous-paragraphe B (Le concept de Logos), pages (32-34), tel que le commente Françoise Dastur (FD2, pages 75 sqq.), le verbe aufweisen est utilisé par Heidegger pour caractériser le logos apophantikos : « mode de faire voir en montrant de manière probante ». (Auxenfants; ETJA:§2N24)
VIDE: (logos apophantikos->http://hyperlexikon.hyperlogos.info/modules/lexikon/search.php?option=1&term=logos apophantikos)
άποφαίνεσθαι, άπόφανσις, apophainesthai, apophansis (letting be seen from itself (showing); what allows this display (speech)), 32-34, 154, 213, 218-219 (BTJS)
Aristóteles chamou a proposição de logos apophantikos, um logos que revela ou “mostra (apophanei)” (GA17, 19; GA29, 441; GA6T2, 76), distinguindo-o de logoi tais como desejos e ordens, que não mostram. SZ evita a expressão logos apophantikos e hesita em relação à ligação entre logos, ” fala, discurso” (Rede), e apophansis, ” mostrar, manifestar”. O logos em geral mostra, mas ele mostra aquilo sobre o qual o logos discorre de tal maneira que o mostrar tende a ficar restrito à proposição, excluindo por exemplo o pedido, que também “põe à mostra, mas de um modo diferente” (SZ, 32; cf. 154, 218s). A proposição 1. aponta o ente do qual trata; 2. predica ou afirma algo sobre ele, apresenta “algo como (als) algo” — o “como (als) apofântico” em contraste com o mais fundamental “como hermenêutico”; 3. comunica aos outros (SZ, 33, 196s; 158). Por mostrarem, proposições possuem verdade e falsidade, mas não no sentido de “concordância” e “discordância” (SZ, 33). A proposição “não é o ‘lugar’ primário da verdade”, já que uma descoberta mais fundamental é necessária se se pretende que as proposições sejam verdadeiras (SZ, 226). (DH:153-154)
N.T.: Em grego no original: proposição mostradora. A expressão foi cunhada pela primeira vez por Aristóteles e desenvolvida fundamentalmente no interior dos escritos que compõem o seu assim chamado Organon. Heidegger discute de maneira recorrente o problema da verdade em relação com a teoria aristotélica das “proposições mostradoras” em suas preleções do final da década de 1930. Conferir em particular Martin Heidegger. Os conceitos fundamentais da metafísica (mundo – finitude – solidão). Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2006. (Casanova; GA6MAC:496)