Verhalten, Verhaltung, Haltung, comportment, comportement, conduite, comportamento, behavior, behaving, behave, Sichhalten, comportar-se, Verhältnis
Heidegger determina as relações do ser-aí humano com os entes em geral com o termo “comportamento (Verhalten)”. Assim, a ciência e a filosofia (Philosophie), tanto quanto a produção de algo e a feitura de uma obra se mostram para ele como comportamentos do ser-aí. Esse uso um tanto incomum e amplo do termo comportamento (Verhalten) tem, por sua vez, a sua razão de ser na própria estrutura do pensamento heideggeriano. Para Heidegger, o ser-aí é marcado pelo fato de se encontrar originariamente jogado em um espaço de abertura, no qual os entes vêm imediatamente ao seu encontro. Na medida em que existe, portanto, o ser-aí se depara com entes e com o fato de os entes serem. Este estado de coisas envolve ao mesmo tempo a estrutura comportamental, porque a própria constituição dos modos de ser dos entes instaura uma ligação determinada com o ser-aí e requer uma forma específica de se portar em relação a eles. (CasanovaMH1:19)
(HALTEN E CORRELATOS->http://hyperlexikon.hyperlogos.info/modules/lexikon/search.php?option=1&term=halt)
Verhalten – atitude; verhalten (sich) – relacionar-se e comportar-se (STMSCC)
Verhalten – comportamento (STCastilho)
behaviour, conduct (BTMR)
behavior, relation (BTJS)
comportement (ETEM)
verhalten = relacionar-se (SZ)
comportamiento (STJR)
VIDE Verhaltung
Behavior, relation (Verhalten, sich verhalten: a middle-voiced verb translated as either “relates itself” or “is related,” e.g. p. 52-53: “Dasein is a being which relates itself understandingly in its being toward that being.” In this ontological context, the term usually alludes to the relationship of being to being itself (Sich-zu-sich-selbst-verhalten, p. 4) in self-understanding or “self-evidence.”):
sich verhalten, 4, 7, 22-13, 15, 22, 41-42, 44, 52-53, 86 (to world), 108 (to beings), 113, 121 (to others), 124, 151 (fore-to as-structure), 170 (understanding), 175 (behave), 193, 219, 227-228, 236, 250, 252-253, 260-262 (to death), 274, 308, 313, 342, 353, 404-405, 437
Verhalten, Verhaltung, 4-5, 7, 11, 16, 59, 69, 79, 97-98, 113, 156, 176, 192-193, 196, 199, 211, 220, 247-248, 256, 261-262, 265, 282, 289, 297, 300, 309, 319-320, 356-358, 360-361, 370, 387, 397-393, 401, 404-105, 420 See also Circle (Zirkel); “It is concerned in its being about…”; Obviousness (Selbstverständlichkeit); Relation (Beziehung, Bezug, Verhältnis); Understanding of being (Seinsverständnis); Understanding itself (Sichverstehen); the Upon-which (Woraufhin, woraufhin) (BTJS)
NT: ‘. . . in jedem Verhalten zu Seiendem, in jedem Sich-zu-sich-selbst-verhalten . . .’ The verb ‘verhalten’ can refer to any kind of behaviour or way of conducting oneself, even to the way in which one relates oneself to something else, or to the way one refrains or holds oneself back. We shall translate it in various ways. (BTMR)
Verhalten (das): «comportamiento». El joven Heidegger desplaza progresivamente el concepto de «vivencia» (Erlebnis) por el de «comportamiento» (Verhalten). Frente a las resonancias psicologistas que evoca el término Erlebnis, el comportamiento refuerza la estructura intencional de la existencia humana. En las lecciones del semestre de invierno de 1920-1921, Interpretaciones fenomenológicas de Aristóteles, se establecen tres tipos de comportamiento: «El comportarse encierra en sí una referencia a algo: sentido de referencia (Bezugssinn). El comportarse también se puede determinar (…) según su sentido de realización (Vollzugssinn). (…) El hacia qué y respecto de qué de la referencia es el contenido. Todo objeto tiene su específico sentido de contenido (Gehaltssinn)» (GA61, pp. 51-52). En esta exposición de la estructura del comportamiento, el sentido de realización adquiere un valor singular. Con él se pretende dejar clara la diferencia existente entre la actitud teorética de la noesis husserliana y la actividad práctica del comportamiento. En este sentido, Heidegger evita hablar de actos psíquicos como la percepción, la volición o el agrado; en su lugar, describe las formas de comportamiento que muestra la vida en su trato diario con el mundo, tales como el manipular, el disponer de, el producir, el tratar con, el usar, el preocuparse por, etcétera. En una palabra, el comportamiento específico de la vida se interpreta como cuidado (Sorge). Desde el cuidado, nos instalamos en un tipo de intencionalidad en que los objetos intencionales ya no son independientes de los actos, sino que responden a determinados comportamientos de la vida intencionalmente dirigidos al mundo del que nos ocupamos. Véase la entrada Vollzugssinn (der). (GA61, pp. 52-53 (sentido de realización, de contenido, de relación y de temporalización), 54-59 (comportamiento cognoscitivo), 60-61 (ser de la realización); GA21, pp. 146, 148 (comportamiento primario = modo de ser = comportamiento significativo), 192.) (LHDF)
NT: os tradutores franceses, Alphonse de Waelhens e Walter Biemel traduzem o termo por “comportamento”, sem o sentido que lhes dão os psicólogos ou os moralistas: trata-se de um comportamento mais original e pelo qual estabelecemos uma relação a isso que nos cerca.
(Das) Verhalten “pode denotar uma atitude consciente ou inconsciente (…) com referência a indivíduos ou animais, (…) e a substâncias (i.e., no sentido de ‘reação’). Este também é o termo apropriado quando o elemento enfatizado é uma tomada de atitude (p.ex., em relação a um país, um governo)” (DGS, 41). Como verbo transitivo, verhalten, de halten, “manter, reter, deter”, significa “segurar, ater” (cf. SZ, 253). Assim sendo, sich verhalten sugere “ater-se”: Dasein não avança impetuosamente para os entes que encontra, ele a eles se atém e detém. O substantivo derivado, Verhältnis, significa uma “proporção, relação”. Sich verhalten indica “relacionar (-se)” com algo ou alguém (cf. SZ, 124). Heidegger frequentemente fala da nossa (Sich) verhalten zu Seiendem (SZ, 192 etc.; GA29, 346ss), “atitude com relação aos entes”. Mas isto também sugere “relacionar-se com os entes”. Animais não podem fazer isso, tanto porque estão tomados pelos entes quanto porque não estão conscientes dos entes enquanto entes (GA29, 361). (DH)
N13 Il importe de ne pas se méprendre devant l’emploi généralisé, pour traduire Verhalten, du mot français comportement. Comme l’indiquent par ailleurs les mots ou expressions qui sont construits sur le même radical, sich verhalten ou Verhältnis par exemple, il faut entendre par comportement un type de rapport général du Dasein à l’étant, une manière d’être propre au Dasein qui se situe à l’intérieur de l’ouvert, ce qu’à un autre endroit de son œuvre Heidegger nomme « Offenständigkeit des Verhaltens », l’apérité du comportement, le fait que c’est son comportement « ouvert » (offen) qui permet au Dasein d’ouvrir-révéler, de rendre manifeste (offenbar) l’étant, c’est tout cela et non pas une simple conduite, ou une attitude, au sens psychologique courant du terme.
On peut pousser quelque peu le raisonnement, et cela grâce à Françoise Dastur (FD2, page 119) : « L’homme est ‘essentiellement absent’, ce qui veut dire qu’il ne peut jamais être sur le mode de la présence simplement donnée, de la Vorhandenheit, parce que continuellement transporté dans le possible et l’avoir-été, continuellement en jet et donc continuellement en train d’advenir à lui-même. C’est cette absence à soi qui lui permet de laisser-être ce qui vient à sa rencontre, c’est-à-dire ce que Heidegger dans le cours de 1929/1930 nomme Verhalten par contraste avec le simple Benehmen de l’animal, indiquant par là déjà simplement le rapport de l’animal au prendre (Nehmen), à l’être sous l’emprise de la pulsion (Benommenheit), par opposition à la tenue (Haltung) proprement humaine du rapport (Verhältnis) à l’étant. » (ETJA)