O impessoal não é nem uma coisa boa nem uma coisa má. O impessoal deve-se ao nosso mundo comum, ao tempo que compartilhamos ou “tempo-do-’eles’ (tempo-in-pessoal) (’Man’-Zeit)” (CT, 17). Mas a “intrusão e a explicitação do seu domínio é historicamente variável” (SZ, 129). A explicação parcial de Heidegger sugere que, nos tempos modernos, este fenômeno foi longe demais. Ele abandona esta expressão depois de SZ, porque (i) algo que não pretendia ser uma “contribuição casual à sociologia” (CartaH, 315/221) foi adotado por sociólogos (cf. Mannheim, 196ss); (ii) seu interesse desvia-se de Dasein individual para culturas históricas; e (iii) a autenticidade de Dasein passa a depender mais da sua relação com o ser do que da sua relação com os outros (GA49, 66s). (DH)