A priori (Apriori, apriorisch): in Kant’s sense, 11, 31, 101, 110-111, 115, 321; categories, 45; of Da-sein, 45, 53, 229; research, 50 n. 10; of “life,” 58; of worldliness, 65, as perfect [tense], 85; of space, 111; existential, 131, 149; as fore-structure, 150-151; of discourse, 165; -ontological, 199; as “earlier,” 206; of mathematical project of nature, 362. See also a priori (Latin); Condition of possibility; Ground; Horizon [BTJS]
x. But to disclose the a priori is not to make an ‘a-prioristic’ construction. Edmund Husserl has not only enabled us to understand once more the meaning of any genuine philosophical empiricism; he has also given us the necessary tools. ‘A-priorism’ is the method of every scientific philosophy which understands itself. There is nothing constructivistic about it. But for this very reason a priori research requires that the phenomenal basis be properly prepared. The horizon which is closest to us, and which must be made ready for the analytic of Dasein, lies in its average everydayness. [BTMR]
Um projeto envolve a “concepção prévia [Vorgriff]” e o “a priori”. O que é um utensílio [Vorhandenheit]; outras pessoas [Anderen]; que há um mundo [Welt]: estes são a priori dentro do projeto [Entwurf], e, portanto, para todo Dasein. Que as coisas são mensuráveis de modo exato: isto é um a priori para a física matemática. Que Dasein “existe” [Existenz]: isto é um a priori para Heidegger. “A priori” vem da palavra latina “o que vem antes, mais cedo”; o a priori é “o anterior” (GA20, 99). O a priori não é verdadeiro ou “correto”, para além do projeto que ele ajuda a definir: “O a priori é o título para a essência [Wesen] das coisas. O a priori e a sua prioridade são interpretados de acordo com a nossa interpretação da coisidade [Dingheit] da coisa [Ding] e nossa compreensão do ser [Seinsverständnis] dos entes [Seinde] em geral” (GA41, 130). [DH:152]