Em Ser e tempo, Heidegger fala sobre um logos que possui “o caráter do hermeneuein, um logos por meio do qual “comunica-se à compreensão de ser pertinente ao próprio ser-aí o sentido propriamente dito de ser e as estruturas fundamentais de seu próprio ser” (Martin Heidegger, Ser e tempo, GA2, org. por Friedrich-Wilhelm von Herrmann, Frankfurt junto ao Main, 1977, p. 50). Heidegger retoma essa determinação da hermenêutica em seu posterior “Dialogo sobre a linguagem”, no qual ele explicita o hermeneuein como um “comunicado” (Martin Heidegger, A partir de um diálogo sobre a linguagem. Entre um japonês e um indagador, 1953-1954), in: A caminho da linguagem, GA12, org. por Friedrich-Wilhelm von Herrmann, Frankfurt junto ao Main, p. 79-146, aqui p. 115). (Nota em Günter Figal, Oposicionalidade, trad. Marco Antônio Casanova)