Temos que reconhecer também que o que Jaeger chama de “hermenêutica recente” é muitas vezes um produto muito ambíguo. Sua tese e suas tendências são mal compreendidas ao ponto de tornar-se caricaturas. Mas o que entende o próprio Jaeger por hermenêutica recente combatida por ele? Poderia se dizer que é para ele uma arma milagrosa do século irracionalista. O que significa para ele “interpretar”? Se se referisse à psicologização da interpretação de Schleiermacher e posteriormente de Dilthey, eu poderia concordar com ele. Mas a partir da grande distância que ele observa como membro da Respublica litteraria universalis, como ele se considera, a síntese da tradição hermenêutico-idealista que fazem Dilthey e E. Betti coincide para ele com Heidegger e com minha própria contribuição (35). Uma metodologia das ciências do espírito e uma reflexão filosófica que descobre os limites de todo método são valem para ele a mesma coisa. Como compreender isso? Que todas são obras do diabo? VERDADE E MÉTODO II OUTROS 21.
Gadamer (VM): tradição hermenêutico-idealista
- Gadamer (VM): capacidade de compreensão
- Gadamer (VM): capacidade de conhecimento
- Gadamer (VM): caráter hermenêutico
- Gadamer (VM): Celan
- Gadamer (VM): ciência da hermenêutica
- Gadamer (VM): ciência da natureza
- Gadamer (VM): ciência natural
- Gadamer (VM): ciências da compreensão
- Gadamer (VM): ciências da natureza
- Gadamer (VM): ciências naturais