A finitude das coisas puramente subsistentes não é determinada pela via de uma demonstração ôntica de seu ser-criado por Deus, mas é explicada levando em conta o fato de que e em que medida as coisas são objeto possível para um conhecimento finito, isto é, para um tal conhecimento, que deve primeiramente deixar-se dá-las enquanto já subsistentes. Este ente mesmo, dependente sob o ponto de vista de sua acessibilidade, de uma passiva receptividade (intuição finita), designa Kant como “fenômenos”, isto é, “coisas em sua aparição”. Todavia, o mesmo ente, entendido como possível “objeto” de uma intuição, absoluta, isto é, criadora, ele o chama “coisa em si”. SOBRE A ESSÊNCIA DO FUNDAMENTO