experimentar

erfahren, Erfahrung, Erfahrbarkeit

Para poder criar a determinação suficiente para o conceito do experimento científico no sentido da ciência atual, moderna, carece-se de um olhar que atravesse os níveis e os modos de ser da “experiência” [Erfahren], em cujo nexo o “experimento” [Experiment] se encontra. A longa história da palavra (e isso significa ao mesmo tempo da coisa), que ressoa com o nome “experimento”, não deve nos induzir no erro de querer encontrar lá onde despontam os termos experimentum, experiri e experientia, então, já o conhecimento do “experimento” atual ou mesmo apenas os níveis prévios imediatos para tanto. Quanto mais claramente o diferencial que cobre a mesma palavra vier à tona, tanto mais agudamente precisará ser tomada também a essência do “experimento” moderno ou tanto mais intensamente ao menos as perspectivas se deixarão fixar, nas quais apenas essa essência se torna visível. Sem perseguirmos historiologicamente a história da palavra, registraremos aqui, segundo a coisa mesma, uma série do “experimentar” [Erfahren] e do “empírico” para a preparação de uma demarcação essencial do “experimento”. GA65MAC:§77

1. “experimentar” [erfahren]: deparar-se com algo, e, em verdade, algo tal que sucede a alguém; precisar acolher aquilo que toca alguém e que lhe concerne de algum modo, o que nos “afeta”, o que vem ao nosso encontro sem a nossa intervenção. GA65MAC:§77

2. Ex-perimentar [er-fahren] como dirigir-se para algo que não nos “concerne” imediatamente no sentido citado, o olhar à sua volta e o examinar, o buscar informações e, em verdade, simplesmente apenas com vistas ao modo como as coisas se mostram e com vistas a se elas em geral estão ou não presentes à vista e são encontráveis. GA65MAC:§77