existenziale Analytik, analytique existentiale, analítica existencial, analítica existenciária (Castilho), existential analytic
A analítica existencial pressupõe a elaboração da questão do sentido do ser, quer dizer que ela deve ser precedida pela ontologia fundamental; por outro lado, a ontologia fundamental deve ser buscada na analítica existencial, única a dar acesso à questão do sentido do ser. (Jean Greisch)
L’analytique existentiale est le siège de la problématique philosophique, parce que le Dasein est cette région de l’étant où s’annoncent e à laquelle se réfèrent nécessairement toutes les autres régions ontiques. Il convient alors, après avoir déterminé l’étant exemplaire, de le rendre accessible tel qu’en lui-même il est, parce que si la primauté ontico-ontologique du Dasein n’implique pas qu’il soit dès l’abord transparent quant à son être propre, cette transparence est néanmoins requise pour que la question de l’être soit rigoureusement posée. (Didier Franck)
Ontológico porque visa a estrutura do ser de algo, o que pertence necessariamente a cada algo como tal e existencial no sentido que é apreendida de um elemento estrutural do Dasein. (Biemel p. 21)
Com base em sua determinação de existência (Existenzbestimmtheit), o Dasein é em si mesmo “ontológico”. (SZ 13)
VIDE: (existenziale Analytik->http://hyperlexikon.hyperlogos.info/modules/lexikon/search.php?option=1&term=existenziale Analytik)
analytique existentiale du Dasein (ETEM)
existential analytic of Dasein (BTJS)
NT: Existential analytic (existenziale Analytik des Daseins), 45, 50-52, 130, 139, 160, 181-182, 190, 199 n.7, 200-202, 207-208, 211-212, 231, 234, 247, 303-304, 331, 345, 371-373, 376, 387, 435; as ontological, 12-15, 43, 115-116, 310-316; as existential-temporal, 404, 406, 436. See also fundamental ontology (BTJS)
Segundo Heidegger (SZ p. 167c) a analítica existencial não pretende ser uma crítica moralizante, nem deve ser entendida no sentido de uma Filosofia da cultura, que aspirasse a indicar as vias da ascensão da humanidade a um grau superior de civilização. Trata-se, simplesmente, de desvendar, à base dos fenômenos, as estruturas ontológicas da existência. (MacDowell)
Ontologia fundamental (Fundamentalontologie) exige, neste sentido, analítica existencial, analítica do existente, análise do ser-aí. Essa análise se especifica, então, imediatamente em meio a uma assunção da diferença anteriormente mencionada no texto e já comentada por mim entre o existente e o ente dotado de caráter de presença à vista. Como o existente não tem nenhuma natureza previamente dada e constituída, que pudesse ser fixada teoricamente e interpelada a partir de categorias (Kategorie) explicativas, ele não tem como ser analisado com vistas as categorias que tornam apreensível em termos conceituais por que ele é o que é e está onde está. Não poder tematizar categorialmente o ser-aí humano, contudo, não significa dizer que ele não pode ser de maneira alguma analisado. O que Heidegger afirma a princípio é apenas que ele não pode ser analisado categorialmente, não que não haja um modo de analisar o próprio acontecimento da existência (Existenz) em seus traços estruturais constitutivos. (MACMundo1:44)