A descoberta do espaço que, livre do ver-ao-redor, só descobre o espaço considerando-o diretamente neutraliza as regiões do mundo-ambiente em puras dimensões. Os lugares-próprios e a totalidade-dos-lugares-próprios do instrumento utilizável, orientados pelo ver-ao-redor, afundam numa multiplicidade-de-lugares para coisas quaisquer. Com isto, a espacialidade do utilizável do-interior-do-mundo perde o seu caráter-de-conjuntação. O mundo perde o que tem de especificamente ambiental e o mundo-ambiente se torna mundo-da-natureza. O “mundo”, como todo-instrumental utilizável, espacializa-se numa conexão de coisas extensas não mais do que subsistentes. O homogêneo espaço-da-natureza só se mostra pelo caminho de um modo-de-descoberta do ente que-vem-de-encontro, o qual tem o caráter de uma específica desmundificação da conformidade-a-mundo do utilizável. [STFC:327]