Werk

Werk, oeuvre, obra, work


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ouvrage, oeuvre
work

NT: Work (Werk), 69-70, 352-354, 387-389, 395, 412 (BTJS)


Provavelmente é supérfluo e (até mesmo) desconcertante perguntar por isso, pois a obra de arte, ultrapassando o (seu) carácter de coisa, é ainda algo de outro. E este algo de outro que aí está que constitui o artístico. E certo que a obra de arte é uma coisa confeiçoada (angefertigt), porém ela diz ainda algo de outro que não aquilo que a mera coisa é – ἀλλο αγορεύει. A obra, com um outro, dá a conhecer publicamente um outro, revela algo de outro – é alegoria. (NT: Heidegger imita aqui a forma de expressão, para nós estranha, ‘o outro do outro’, usada em grego. Cf. por exemplo, no Sofista de Platão: ἡ κίνησίς ἐστιν ετερον τοῦ ετέρου (256 c).) Na obra de arte, há ainda algo de outro que é posto em conjunto com a coisa confeiçoada. ‘Pôr em conjunto’ diz-se em grego συμβάλλειν. A obra é símbolo. (Borges-Duarte GA5)


2. ‘Das Werk trägt die Verweisungsganzheit, innerhalb derer das Zeug begegnet.’ In this chapter the word ‘Werk’ (‘work’) usually refers to the product achieved by working rather than to the process of working as such. We shall as a rule translate ‘Verweisungsganzheit’ as ‘referential totality’, though sometimes the clumsier ‘totality of assignments’ may convey the idea more effectively. (The older editions read ‘deren’ rather than ‘derer’.) (BTMR)