Was-sein, quid, quididade, ser-o-quê, qué-es, das Was, the what
Heidegger sempre refere-se ao ser no sentido predicativo, “ser-o-quê”, (Was-sein, quididade; SZ:42), já que ele diz o que algo é, e ao ser no sentido existencial, “ser-que” (Dass-sein, quodidade), que diz que algo é; ocasionalmente, ele distingue o ser-o-quê de algo, suas características essenciais (a materialidade de um giz), de seu “ser-assim” (Sosein), suas características contingentes (sua brancura) (GA21:75). (INWOOD)
Le Was, c’est le Quid. Washeit = Quiddité.
On trouvera ci-dessous le dispositif général de l’Être présenté par Alain de Libera dans son cours du 3 avril 2014 au Collège de France, tableau utile pour la suite.
(…) ἐμπειρία has a drawback versus τέχνη in that what its object is remains hidden to it: the εἶδος is still συγκεχυμένον. (Cf. Phys. I, 1, 184a21f.) On the other hand, in τέχνη the “what” of its object is given. (GA19RS, p. 52-53)
Être se trouve dans le fait d’être (Quoddité, Dass) et dans le fait d’‘être tel’ (Quiddité, Sosein), dans la réalité (Realität), dans la présence (Vorhandenheit)1, dans la consistance (Bestand), dans la valeur (Geltung), dans l’existence (Dasein)a, dans le « il se donne » (es gibt). (SZ:7; ETJA:§2A8)
É nesse sentido que se deve compreender a declaração final da citação, ou seja, o termo “ser-aí” não exprime uma resposta à pergunta “O que é o ente (Seiende) cujo ser está em questão?” Uma resposta a essa pergunta apresentaria o que é esse ente (Seiende), ela expressaria o seu o que (sein Was). Um conceito que exprimisse essa resposta traria consigo as características ou atributos que são constitutivos desse ente (Seiende) enquanto tal. Diferentemente, sustenta Heidegger, o termo “ser-aí” não responde a uma pergunta dessa natureza, mas expressa o ser daquele ente (Seiende). A dificuldade de compreensão nessa declaração reside em que Heidegger opera com uma distinção entre o ser de um ente (Seiende) e o seu que. Contudo, a articulação (69) com base na estrutura do modo de ser fornece uma chave de compreensão. Essa articulação pode ser examinada em um documento no qual Heidegger detém-se explicitamente na análise das noções ontológicas tradicionalmente ligadas a ser, isto é, as noções de essência (essentia) e existência (existentia). (RRamosAM:69-70)
VIDE: ti to on, to ti en einai, ti estin, Dass-sein, essentia
VIDE: (Was-sein->http://hyperlexikon.hyperlogos.info/modules/lexikon/search.php?option=1&term=Was-sein)
Heidegger sempre refere-se ao ser no sentido predicativo, “ser-o-quê”, (Was-sein, quididade), já que ele diz o que algo é. (DH:164)
NT: Je diffère quelque peu la traduction de Vorhandenheit par l’expression consacrée : ‘être-subsistant’. (cf. infra, note N24, (alinéa 15 du § 6->art6), page (25 ↩