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Passemos à introdução do livro [SZ], na página 7. A palavra Dasein aparece aí pela primeira vez, com o significado "habitual", como especifica a nota de rodapé nesse ponto. É citada no meio de uma enumeração, pelo que Heidegger está, por assim dizer, a abandonar o seu significado filosófico clássico (existência). O Dasein aparecerá então em itálico na frase que o introduz no seu novo significado:
"Este ser que somos a cada vez e que tem, entre outras possibilidades de ser, a de (…)
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Vezin / François Vezin
VEZIN, François (1937)
VEZIN, François. Traducteur « Être et temps », Paris: Gallimard, 1986.
Matérias
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Vezin (ET:519-521) – Dasein
20 de fevereiro, por Cardoso de Castro -
Vezin (LDMH) – Hamann
6 de junho de 2023, por Cardoso de CastroLe moins qu’on puisse dire est que Heidegger ne parle pas souvent de J. G. Hamann (le « Mage du Nord »), sur lequel son attention a cependant dû être très tôt attirée par la lecture de Kierkegaard et, plus tard, par celle de Schelling.
Je suis un admirateur de Hamann, je n’en fais pas mystère ; mais je reconnais volontiers qu’en son élasticité sa pensée souffre d’inégalité, comme sa prodigieuse souplesse d’un manque de maîtrise, du moins si l’on cherche dans son œuvre un travail suivi. (…) -
Vezin (ET:524-525) – "ser-o-aí"
21 de fevereiro, por Cardoso de Castrodestaque
Uma vez que o próprio Heidegger está consciente do problema com que estamos a lidar [tradução de Dasein], e está a entrar no coração do debate para proscrever o ser-aí, que mais podemos fazer senão recorrer a ele? O que é que ele tem a dizer, ou mesmo a propor, sobre um ponto tão decisivo? A sua intervenção histórica está contida em duas linhas da sua carta a Jean Beaufret, de 23 de novembro de 1945: "Da-sein significa para mim, se me é permitido dizê-lo num francês talvez (…) -
Vezin (ET:521-523) – "ser" em Dasein
21 de fevereiro, por Cardoso de Castrodestaque
Mas ao Dasein, "o ser não é dado passivamente, como o é o ser das coisas" (J. Patocka), não basta "deixar-se ir a ser" (A. Artaud). Temos que carregar o nosso ser, e é a originalidade do Dasein ter — por mais difícil que seja — "ser" (p. 42). Este modo específico que o homem tem de ser não é ainda o próprio Dasein, mas é o ser do Dasein; e este ser, Heidegger reserva-lhe o nome de Existenz, tal como acaba de irromper na tradução alemã de Kierkegaard. É assim que podemos ler (p. (…)