Verweisung

Verweisung, renvoi, referência, envio, remissão, reference, remisión, referencia

Cf. notamment (SZ § 17->art24), où H. parle le plus souvent de totalité ou de complexe de renvois : Verweisungsganze, Verweisungszusammenhang. (Martineau)


La constitución pragmática de lo a la mano (Die Zeugverfassung des Zuhandenen) ha sido dada a conocer como remisión (Verweisung). ¿Cómo puede el mundo dejar en libertad (freigeben) el ser del ente que tiene este modo de ser?, ¿por qué comparece este ente en primer lugar? Como formas de remisión hemos mencionado la utilidad para (Dienlichkeit zu), la nocividad (Abträglichkeit), la empleabilidad (Verwendbarkeit), etc. El para-qué (Wozu) de una utilidad y el en-qué (Wofür) de una empleabilidad esbozan cada vez la posible concreción de la remisión. El «señalar» del signo (Das »Zeigen« des Zeichens), el «martillar» del martillo (das »Hämmern« des Hammers) no son empero propiedades de un ente (Eigenschaften des Seienden). No son en absoluto propiedades, si con este término ha de designarse la estructura ontológica de una posible determinación de las cosas (Bestimmtheit von Dingen). Lo a la mano tiene a lo sumo aptitudes e inaptitudes (Geeignetheiten und Ungeeignetheiten), y sus «propiedades» están, por así decirlo, latentes en aquéllas, así como el estar-ahí (Vorhandenheit), en cuanto posible modo de ser de un ente a la mano (Seinsart eines Zuhandenen), está latente en el estar a la mano (Zuhandenheit). La utilidad (remisión) (Die Dienlichkeit (Verweisung, como constitución pragmática, tampoco es una aptitud de un ente (Geeignetheit eines Seienden), sino la condición ontológica de posibilidad para que éste pueda ser determinado por aptitudes. Pero entonces, ¿qué quiere decir remisión? Que el ser de lo a la mano tenga la estructura de la remisión significa: tiene en sí mismo el carácter del estar-remitido (Verwiesenheit). El ente queda puesto al descubierto con vistas a que, como ese ente que él es, está remitido a algo. Pasa con él que tiene su cumplimiento (Bewenden) en algo. El carácter de ser de lo a la mano es la condición respectiva (Bewandtnis). En la palabra Bewandtnis resuena el sentido de dejar que algo quede vuelto hacia algo (bewenden lassen mit etwas bei etwas). La relación de lo que queda (vuelto hacia…) con aquello hacia lo que queda vuelto, será significada por el término remisión. (SZ:83-84; ST Rivera:104-105)


VIDE: (Verweisung->http://hyperlexikon.hyperlogos.info/modules/lexikon/search.php?option=1&term=Verweisung)

referência (SZ)
renvoi (EtreTemps)
reference (BT)

NT: Reference, referential (Verweisung, a category): of “in order to,” 68-71; constitutive of handiness, 74-76, 78-79, 82-84, 86, 360; of indicating by signs, 77-79, 82; to self in terms of its for-the-sake-of-which, in understanding significance, 86-87, 110-111; to others, 117-118; context (Verweisungszusammenhang), 70, 75, 77, 82, 87-88…. of significance 123, 129; referential totality, 70, 75-76, 82…. of significance, 111, 123, 151, 192, 210; relation(s), 77 (of indicating), 88, 149, 151, 158 (of significance); relation of appearance, 33; verwiesen to self, with death’s imminence, 250, 258 (evasively); back to thrown guilt by conscience, 281, 290-291. See also Relevance; Circumspection; Conspicuousness; Obstinacy; Obtrusiveness (BTJS)


NT: Sendo verbo e não substantivo, a concretização da pre-sençaa propaga para todos os lados e direções relacionamentos. No entanto, o nível, a índole e a estrutura dessas irradiações nunca são iguais. Para remeter o pensamento a essas diferenças, marcam-se radicais diversos para designá-las. A palavra referência (= Verweisung) é um desses radicais. Designa as diferenças das relações que compõem as ordens de remissão do conjunto utensiliário. (STMSCC:316)


NT: Verweisung : renvoi. — Cf. notamment § 17. H. parle le plus souvent de totalité ou de complexe de renvois : Verweisungsganze, Verweisungszusammenhang. (EtreTemps)


Verweisung, de verweisen, “referir; expelir, relegar”, é “indicação, referência, expulsão”. Nenhum utensílio é auto-suficiente. O martelo transfere a responsabilidade: ele se refere a pregos, madeira e à oficina. Em consequência, normalmente não percebemos ou focalizamos o martelo como tal. Aquilo de que estamos conscientes primeiramente é o lugar de trabalho; dentro dele, dentro da “totalidade instrumental”, instrumentos particulares são enfocados à medida que se tornam necessários. Devido à Verweisung, entes individuais podem permanecer inoportunos, mas ainda unificados dentro do mundo pelas suas referências. Não precisamos reconstituir o mundo ou Umwelt a partir de itens individualmente discriminados (SZ, 68s). (DH)


Verweisung (die), Verweisungszusammenhang (der): «referencia», «contexto de referencias». Una de las ideas centrales del joven Heidegger es que las cosas nunca se dan aisladamente, sino que las unas remiten a las otras conformando una totalidad de referencias (Verweisungsganzheit). Así, todo útil y todo instrumento remite a otro útil y a otro instrumento, y éstos, a su vez, a otros, etcétera. El mundo circundante de la ocupación propio del Dasein está constituido por ese todo de referencias interconectadas. Heidegger empieza a hacer uso del término Verweisung a partir de las lecciones del semestre de 1923. Véase también la entrada Zeug (das). (GA63, p. 99; GA20, pp. 252, 272-274, 278; SZ, pp. 68-71, 74-84, 87, 110.) (LHDF)


Em Ser e tempo, Heidegger definiu a essência das coisas como “referência”. Com isto, ele tem em vista um tipo particular de ligação de algo a algo diverso: em meio ao uso de algo, nós nos “referimos” a algo diverso, quando encontramos a significação da coisa usada neste algo diverso. De maneira correspondente, a atenção não se volta para aquilo que nós usamos, mas para aquilo ao que ele se refere. A máquina de escrever, por exemplo, é “para escrever”; ela refere-se ao escrever e é descoberta de maneira correspondente à sua essência, na medida em que não estamos com a atenção voltada para ela, mas para o texto que escrevemos.

A referência é um caso particular da possibilidade de compreender algo como algo. Nós não remontamos a algo a partir de algo diverso, mas permanecemos dirigidos para o outro; nós compreendemos algo, na medida em que o perdemos de vista. Para tanto, Heidegger tem o conceito de “conformidade”, de cuja ambiguidade ele fez uso. Por um lado, a palavra Bewandtnis (conformidade) em alemão significa o mesmo que “constituição”; quando algo se conforma em relação a algo, ele é constituído de tal e tal maneira. Por outro lado, ela designa o “deixar que algo se conforme” com algo; nós não nos preocupamos mais com algo, mas o deixamos estar por si. Segundo a análise heideggeriana, as coisas se dão de tal modo com o utensílio, que os dois momentos precisam ser tomados em conjunto: a respectiva constituição de um utensílio é experimentada, na medida em que repousa sobre si. (GFOposi:205-206)


2. ‘In der StrukturUm-zu” liegt eine Verweisung von etwas auf etwas.’ There is no close English equivalent for the word ‘Verweisung’, which occurs many times in this chapter. The basic metaphor seems to be that of turning something away towards something else, or pointing it away, as when one ‘refers’ or ‘commits’ or ‘relegates’ or ‘assigns’ something to something else, whether one ‘refers’ a symbol to what it symbolizes, ‘refers’ a beggar to a welfare agency, ‘commits’ a person for trial, ‘relegates’ or ‘banishes’ him to Siberia, or even ‘assigns’ equipment to a purpose for which it is to be used. ‘Verweisung’ thus does some of the work of ‘reference’, ‘commitment’, ‘assignment’, ‘relegation’, ‘banishment’; but it does not do all the work of any of these expressions. For a businessman to ‘refer’ to a letter, for a symbol to ‘refer’ to what it symbolizes, for a man to ‘commit larceny or murder’ or merely to ‘commit himself’ to certain partisan views, for a teacher to give a pupil a long ‘assignment’, or even for a journalist to receive an ‘assignment’ to the Vatican, we would have to find some other verb than ‘verweisen’. We shall, however, use the verbs ‘assign’ and ‘refer’ and their derivatives as perhaps the least misleading substitutes, employing whichever seems the more appropriate in the context, and occasionally using a hendiadys as in the present passage. See Section 17 for further discussion. (When other words such as ‘anweisen’ or ‘zuweisen’ are translated as ‘assign’, we shall usually subjoin the German in brackets.) (BTRM)