Die Frage, wer der Mensch sei, hat jetzt erst das Aufgebrochene einer Bahn, die gleichwohl im Ungeschützten verläuft und so den Sturm des Seyns über sich kommen läßt. (GA65:§175)
No seu manuscrito póstumo de 1936-38, os Beiträge zur Philosophie, recentemente publicados, Heidegger sublinha o caráter perigoso da questão: o que é o homem? Esta atrai sobre si, diz o autor mais longe, sem precisar o sentido desta metáfora natural de que tanto gosta, «a tempestade do ser» (Sturm des Seyns). Quererá ele dizer que é necessário pagar com um vento da destruição algumas aberturas de verdade? Não, porque a des-construção (Destruktion) — voltaremos a esta definição — não destrói, mas reedifica a partir do regresso a uma experiência do ser que tinha caído no esquecimento. Se há aí uma ameaça de destruição, é porque a passagem pela experienciação do ser, a abolição de todo o fundamento e certeza ôntica, é ao mesmo tempo o regresso ao original e à confrontação com o abismo (Abgrund). O abismo pode ser especulativo, mas também político. (HEH:24)