Sein und Werden, être et devenir, ser e devir, being and becoming
Nietzsche interpreta o ser do ente como vontade de poder. A arte é por ele considerada como a configuração mais elevada da vontade de poder. A essência propriamente dita da arte é prelineada no grande estilo. Em vista de sua própria unidade essencial, contudo, esse grande estilo aponta para uma unidade que se configura mais originariamente, para a unidade do ativo e do reativo, do ser e do devir. Nesse contexto, é preciso atentar para o significado que a primazia acentuada da diferenciação entre o ativo e o reativo ante aquela diferenciação entre ser e devir possui para a metafísica nietzschiana. Pois poder-se-ia subsumir formalmente a diferenciação entre ativo e reativo a um dos elementos da contradição presente na diferenciação subordinada entre ser e devir, a saber, ao devir. A junção própria ao grande estilo do ativo, do ser e do devir em uma unidade originária precisa estar consumada na vontade de poder – se ela for pensada metafisicamente. No entanto, a vontade de poder é como o eterno retorno. No eterno retorno, Nietzsche quer pensar conjuntamente ser e devir, ação e reação em uma unidade originária. Por meio daí se abre uma perspectiva sobre o horizonte metafísico no qual é preciso pensar o que Nietzsche denomina, em geral, o grande estilo e a arte. (GA6PT:111)
VIDE: (Sein und Werden->http://hyperlexikon.hyperlogos.info/modules/lexikon/search.php?option=1&term=Sein und Werden)
being and becoming
become what you are
become what you can be
Being and becoming (Sein und Werden), 243, 430-434; “Become what you are,” 145; (“Become what you can be”), 199 243, 305 (BTJS)