être-auprès (EtreTemps)
being together with (BT)
VIDE Sein-bei
Sein bei, como Heidegger utiliza el término, no significa “estar-a-lo-largo” o “estar-al-lado-de” (being-alongside), sino estar entremedio o estar-en-medio-de.
NT: Being together with (Sein bei), 54-55, 107, 109, 119-120, 131, 141, 146, 148, 172, 181, 189, 192-193, 196, 202, 211, 220, 223, 238, 249-250, 252, 263, 298, 311, 317, 322, 326-328, 337, 351-353, 363-365, 406-408, 413, 419, 422 (BTJS)
Mit(einander)sein não envolve o focalizar um no outro: dois caminhantes tomados pela mesma visão são “um com o outro” sem estar prestando atenção um no outro. Mas prestar atenção no outro pressupõe o ser-com (GA27, 86s). Mitsein requer Sein-bei, em particular a nossa habilidade de ser bei uma e a mesma coisa. Quando duas ou mais pessoas veem o mesmo pedaço de giz, elas não o veem como exatamente similar; têm diferentes visões do mesmo giz, vendo-o de modos diferentes: “A mesmidade (Selbigkeit) e a exata igualdade (Gleichkeit) são duas coisas diferentes” (GA27, 90). Se não pudéssemos identificar um objeto percebido por mim como o mesmo objeto percebido por você, não poderíamos nos comunicar ou reconhecer um ao outro como pessoas. Até mesmo o desacordo pressupõe o acordo com relação à coisa sobre a qual discordamos: “A harmonia e a discórdia baseiam-se, portanto, no estabelecimento de algo como o mesmo e o constante”. Se fôssemos abandonados a uma corrente de representações e sensações e varridos para ela, não haveria “nós”, nem “outros”, e nenhum ente idêntico sobre o qual pudéssemos concordar ou diferir (GA6T1, 578). Inversamente, Sein-bei envolve Mitsein. Aquilo bei o qual estamos normalmente são entidades manuais (Zuhandenheit): o tecido que estamos cortando, campos, livros, barcos. Não os vemos primeiramente como seres-simplesmente-dados (Vorhandenheit) para então inferirmos a existência de outros a partir dos seus contornos físicos. Nós os vemos de uma só vez como envolvendo clientes, fornecedores, proprietários, usuários (SZ, 117s). À medida que Heidegger torna-se menos preocupado com o manual (zuhanden), ele introduz outros argumentos: Dasein pode, é claro, estar bei uma coisa na ausência de outras pessoas, ao passo que não pode estar com alguém sem estar bei algo. Mas aquilo bei o qual Dasein está, e o seu mais próprio Sein-bei, é, em princípio, comum e partilhável com outros. Sein-bei não é uma antena ou um tubo que Dasein manda para o mundo. “No Sein-bei e como Dasein, ele traz com ele desde o princípio uma coisa tal como uma esfera de visibilidade” (GA27, 136). Assim, “se Dasein aproxima-se de outro Dasein ele entra no espaço de visibilidade do outro, mais precisamente o Sein-bei deles move-se na mesma esfera de visibilidade” (GA27, 134). Até mesmo de uma certa distância, reconhecemos um homem passando pela porta de sua casa; transportamos-nos para o seu Sein-bei, a sua perspectiva da situação (GA27, 131s). Mais uma vez, a linguagem é essencial para fixar objetos estáveis, “o um e o mesmo”, e a linguagem requer, assim como torna possível, o ser com outros (GA4, 39). Selbstsein também tanto exige quanto é exigido pelo Mitsein e o Sein-bei: eu não posso “ser para (Sein zu)” mim mesmo enquanto mim mesmo a não ser que ultrapasse ou transcenda (Transzendenz) a “mim mesmo”. (GA10, 100). Embora Sein-bei, Mitsein e Selbstsein sejam igualmente originários, não são separáveis: cada um deles pressupõe os outros. (DH:166-167)