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Seienden im Ganzen

quinta-feira 13 de fevereiro de 2020

Seienden   im Ganzen, ente na totalidade

Usamos essa expressão a fim de denominar inicialmente tudo o que não é pura e simplesmente nada; a natureza, o inanimado e o vivente, a história, suas produções, seus configuradores e promotores, Deus, os deuses e os semideuses. Também denominamos ente o que vem a ser, o que surge e perece. Pois ou bem ele já não é mais ou ainda não é o nada. Também denominamos ente a aparência, a semblância, a ilusão e o falso. Se estes não fossem entes, não poderiam iludir nem nos deixar perplexos. Tudo isso é pensado concomitantemente na expressão “o ente na totalidade”. Até mesmo seus limites, o não-ente pura e simplesmente, o nada, ainda pertencem ao ente na totalidade, na medida em que sem esse ente tampouco haveria um nada. Ao mesmo tempo, porém, essa expressão denomina “o ente na totalidade” como aquilo pelo que se pergunta, o que é digno de questão. Nessa expressão permanece aberto o que o ente como tal é afinal, e como ele é. Dessa feita, a palavra é apenas um nome coletivo. Todavia, reúne o ente a fim de tê-lo junto consigo para a pergunta sobre o tipo de reunião que lhe é próprio. A expressão “o ente na totalidade” designa, com isso, o que há de mais questionável e é, com isso, a expressão mais digna de questão. [GA6T1  :276; GA6T1MAC:214]


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