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Com os termos "ek-stase" e "espaço horizontal de jogo", chegamos a uma análise mais técnica e, ao mesmo tempo, ao cerne da concepção de temporalidade de Heidegger. Veremos também que, enquanto Heidegger afirma maioritariamente que a autenticidade é uma modificação da inautenticidade, no caso da temporalidade, a temporalidade autêntica é, sem exceção, afirmada como mais primordial do que a temporalidade inautêntica. Se começarmos com a concepção do tempo como uma série de (…)
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Sartre / Jean-Paul Sartre
JEAN-PAUL SARTRE (1905-1980)
Obra na Internet: Internet Archive; Library Genesis
Matérias
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Stambaugh (1991:50-52) – tempo existencial em Heidegger (II)
11 de fevereiro, por Cardoso de Castro -
Sallis (2019:164-167) – discussão de Merleau-Ponty sobre a liberdade
15 de fevereiro, por Cardoso de Castrodestaque
Um dos principais objetivos da discussão de Merleau-Ponty sobre a liberdade é colocar esta questão da praxis e da relação da filosofia com a praxis. Vamos esboçar o seu argumento sobre a liberdade:
(1) Em primeiro lugar, pode argumentar-se que o sujeito não é uma coisa; logo, não é determinado por uma causalidade objetiva: "Para alguém ser determinado por algo do exterior, teria de ser ele próprio uma coisa" (Phénoménologie da la Perception, p. 496). Mas se não pode haver (…) -
Cabestan & Tomes (Sartre) – em-si e para-si
7 de fevereiro, por Cardoso de Castrodestaque
Poderíamos ser tentados a contrastar o em-si com o para-si, como o cheio com o vazio, o ser com o nada. No entanto, mesmo que seja verdade que Sartre define por vezes o para-si como "um buraco no ser", uma tal apresentação seria demasiado inexacta. Tanto o em-si como o para-si descrevem dois tipos de ser, e o para-si não pode, portanto, ser equiparado ao puro nada. Posso dizer do livro que estou a ler que ele é, e da mesma forma posso dizer de mim mesmo que estou a ler o livro que (…) -
Schérer (1971:86-96) – Examen de la théorie transcendantale
14 de junho de 2023, por Cardoso de CastroD’une manière plus générale, la constitution de l’autre par moi, en ouvrant la conscience à un seul monde objectif de communication, interdit de traiter comme deux domaines séparés dans le principe le monde objectif proprement dit, celui dans lequel nous vivons et nous rencontrons, celui de nos corps, et un monde des valeurs qui serait le champ propre de la communication ; car les deux sont également constitués, en tant qu’accessibles à la réflexion unifiante et rationalisante. C’est dans (…)
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Biemel (1987:88-90) – ôntico e ontológico [ontisch-ontologische]
20 de dezembro de 2023, por Cardoso de Castrodestaque
[…] Antes de mais, porém, gostaríamos de fazer um comentário à crítica de Sartre a Heidegger em O Ser e o Nada [1943, p. 302 ss]. Sartre afirma que Heidegger não pode passar do plano ontológico para o plano ôntico (concreto). Esta objeção deriva de um mal-entendido sobre o significado que Heidegger dá ao termo "ontológico". O plano ontológico não é de modo algum um plano completamente separado do ôntico, é o plano que inclui as estruturas essenciais do real concreto (ôntico) (uma (…) -
Davis (2007:40-42) – decisão [Entschlossenheit] é vontade?
5 de outubro, por Cardoso de CastroNão é difícil ouvir certos tons intencionais — se não de fato a melodia de um voluntarismo existencial puro e simples — na noção de “decisão” [Entschlossenheit] em passagens como a seguinte:
A presença [Dasein] decidida se liberta para seu mundo a partir daquilo em virtude de que o poder-ser se escolhe a si mesmo… De acordo com sua essência ontológica, a decisão é sempre decisão de uma determinada presença [Dasein] fática. A essência desse ente é sua existência. Decisão só “existe” (…)