Macht

Macht, Kraft, force, pouvoir, força, poder, power

Macht and Machen. Two families of cognates that appear throughout the text are terms constructed around machen, “to make,” and Macht, “power.” Although they stem from different linguistic roots, they sound very similar and related; and in making the philosophical argument that all making is today subsumed under operations of power, Heidegger often weaves together in the same sentence words that stem from both lineages. This has the effect of emphasizing and intensifying the inextricable interwovenness of power and making, in the form of machination, within the epoch of modernity. Cognates of machen that appear in the text include Machenschaft (“machination”), Machbarkeit (“makeability”), Machsamkeit (“malleability”), das Gemächte (“contrivance”), Gleichmachung (“equalization”), and die Mache (“domain of making”). Among the more prominent cognates of Macht are Bemächtigung (“assumption of power”), Entmachtung (“disempowering”), ermächtigen and Ermächtigung (“to empower” and “empowering”), Machtentfaltung (“implementation of power”), Machthaber and Machthaberschaft (“possessor of power” and “possession or institution of power”), mächtig and Mächtigkeit (“powerful” and “powerfulness”), Machtmehrung (“increase in power”), Machtträger (“bearer of power”), Machtverteilung (“distribution of power”), Ohnmacht (“impotence”), and Vormacht (“dominant power” or “supremacy”). In addition, Heidegger invents the verbs machten, which we have rendered as “to power” or “to wreak power,” and übermachten, “to overpower, to power over,” and associated nouns Durchmachtung (“powering through”) and Übermächtigung (“overpowering”). (McNeill, GA69WMN)


Daí que Nietzsche possa dizer (A Vontade de Poder A. 675 a. d.J. (270) 1887/8): «Querer em geral é, tanto como querer-tornar-se-mais-forte, querer-crescer…». Mais forte (Stärker) significa aqui “mais poder”, e isto quer dizer: apenas poder. Pois a essência do poder assenta em ser-senhor (Herr-sein) sobre os graus de poder já alcançados. Poder só é poder, e só continua a ser poder, enquanto permanecer aumento-de-poder, e se ordenar o “poder mais”. Já o mero deter-se no aumento de poder, já o mero ficar fixo num grau de poder (Machtstufe), é o começo da diminuição do poder. A essência do poder pertence a supremacia sobre si mesmo. Esta pertence ao e brota do próprio poder, na medida em que ele é mando (Befehl) e, enquanto mando, se autoriza a si mesmo à supremacia sobre o actual grau de poder. O poder está assim constantemente a caminho de si mesmo, mas não como uma vontade presente por si mesma algures, e que procure chegar a um poder no sentido de um aspirar (Streben). O poder também não se autoriza apenas à supremacia sobre o actual grau de poder por causa meramente do próximo grau, mas unicamente apenas para se apoderar de si mesmo na incondicionalidade da sua essência. Querer (Wollen) não é, segundo esta determinação essencial, um aspirar, mas é antes todo o aspirar que permanece apenas uma cópia ou um protótipo (Vorform) do querer. (GA5:234-235; GA5BD:270-271)


VIDE: Kraft e derivados; Macht; (FORÇA->http://hyperlexikon.hyperlogos.info/modules/lexikon/search.php?option=1&term=força); (PODER->http://hyperlexikon.hyperlogos.info/modules/lexikon/search.php?option=1&term=poder)

puissance
power

NT: Power:
(Kraft), 91, 127 (of mystery), 220 (of the most elementary words); of the possible, possibilities of Da-sein, 173, 394-395; light of clearedness not an innate ontic, 350-351;
as ontic “force,” 360, 362.
(Macht): of the they’s chatter, 126, 174; of the call of conscience, 275, 278, 291, 296, 310, 403; of forgetting, 345; of time is the Concept (spirit), 435 (Hegel); gaining p. (mächtig werden) over ground, existence, fate, destiny, 284, 310, 384-385 (powerless superpower); Mächtigkeit of temporality, 331 (constitutive), 334 (as ontological origin), 344 (through angst), 369 (and space).
See also Clearing; Condition of possibility; Origin; Possibility (BT)