Logik

Logik, lógica, logique, logic, lógico, λογική, λογική ἐπιστήμη

We must take measure of what it means to retrieve speaking from this alienation of Greek being-there, from conversation and idle chatter, to bring speaking to that place in which Aristotle can say that λóγος is λóγος οὐσίας, “speaking about the matter as to what it is.” Aristotle stood in the most extreme opposition to that which was vital around him, to that which stood against him in the concrete world. One must not imagine that science had fallen into the laps of the Greeks. The Greeks were completely absorbed in the outward. At the time of Plato and Aristotle, being-there was so burdened with babble that it required the total efforts of them both to be serious about the possibility of science. What is decisive is that they did not take up a new possibility of existence from just anywhere, such as from India and thus from the outside, but rather from out of Greek living itself. They were serious about the possibility of speaking. That is the origin of logic, the doctrine of λóγος. The current interpretation is unsuitable for gaining an understanding of logic. (GA18:109; GA18MT:75)


LÉXICO: (Logik->http://hyperlexikon.hyperlogos.info/modules/lexikon/search.php?option=1&term=Logik)

logique, Logique
logic, Logic
lógica, Lógica

NT: Logic (Logik), 2-4, 10-11, 38 (Husserl’s), 129, 143 (modal), 152, 157-160, 165, 214 (Aristotle), 215, 218 n. 34 (Lask’s 1. of philosophy), 285, 315, 319, 357, 375 (of concept formation), 398-399 (of the human sciences), 432 n. 30, 433, 437; Hegel’s, 2-3, 22, 431-433; traditional, 4, 10, 129, 315 (of consistency); groundlaying, productive, 10, 399. See also Concept(-formation); Grammar; Hermeneutics; Rhetoric (BTJS)


Logos deu origem a Logik, ou Aussage-Logik, a “lógica da proposição” (GA65, 458). Apesar de sua firme instrução em lógica e de seu precoce artigo sobre obras de lógica, inclusive Principia Mathematica, Heidegger suspeita da lógica formal e da lógica dialética de Hegel. A lógica não é anterior à ontologia; a lógica se baseia na metafísica, não (como Russell e Couturat sustentam) a metafísica na lógica (GA26, 36, 132; GA10, 12 n.10). A lógica “tem sua fundação em uma ontologia do ser-simplesmente-dado (Vorhandensein), e assim uma fundação incipiente” (SZ, 129; cf. 165). Para entender uma ciência precisamos olhar não para sua “estrutura lógica”, mas para sua “lógica própria e concreta” e sua “situação histórica” (GA61, 115). Nunca podemos “dizer ser imediatamente”, já que todo dizer (sagen) e portanto toda lógica vêm de ser (Sein) e estão sob sua influência. “A essência interna da ‘lógica’ é, por conseguinte, sigética (die Sigetik, a ‘arte do silêncio’, do grego sigan, ‘manter-se em silêncio’)” (GA65, 79). Em uma carta de 11 de março de 1964, Heidegger apelida a visão da linguagem (Sprache) orientada pela lógica de Carnap de “concepção tecnológico-científica (technische-szientistische)” em contraste com a sua própria “experiência especulativo-hermenêutica da linguagem” (GA60, 70).

Heidegger sentiu constantemente que sua própria empreitada — ontologia, pensamento etc. — era mais fundamental do que a lógica, que precisava transgredir os cânones da lógica e que de pouco lhe serviriam os conceitos formais de possibilidade, necessidade etc. dos lógicos. (DH:154-155)


La “lógica” responde a la pregunta: ¿qué se entiende por concepto (Begriff) ? No hay “lógica” en el sentido de que se habla de ella simplemente como “lógica”. La “lógica” es una consecuencia del escolasticismo helenístico, que adaptó la investigación filosófica del pasado de una manera escolástica. Ni Platón ni Aristóteles conocían la “lógica”. La lógica, tal como prevaleció en la Edad Media, puede definirse como una cuestión de conceptos y reglas, recopilados escolásticamente. Los “problemas lógicos” surgen del horizonte de una impartición escolar de temas; su interés no radica en una confrontación con las cosas, sino más bien en impartir posibilidades técnicas definidas. En esta lógica, se habla de definición como el medio por el cual el concepto sufre determinación. Por tanto, podremos ver, en la consideración de la definición, lo que se entiende propiamente por concepto y conceptualidad. (GA18:9)