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[…] Não se pode possuir o sentido da existência, diz Heidegger, de uma "forma teórica [nota do autor: contemplativa, objetivante], mas sim através da encenação [Vollzug] do ’sou’, que é um modo de ser que pertence ao ser do ’eu’." [GA60] Tudo isto mostra "que esta experiência não experimenta o ’eu’ como algo localizado numa região, como uma individuação de um ’universal’." E ainda aqui: "O ’eu’ deve ser entendido aqui como o eu pleno, concreto e historicamente factual que é (…)
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Jaspers / Karl Jaspers
KARL JASPERS (1883-1969). Heidegger o estimava porém mantinha distância do pensamento "existencialista" de Jaspers.
OBRA NA INTERNET: LIBRARY GENESIS
Matérias
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Vattimo (Realidade) – encenação (Vollzugssinn)
1º de março, por Cardoso de Castro -
Zimmerman (1982:141-144) – agora e instante
14 de dezembro de 2023, por Cardoso de Castrodestaque
Foi sem dúvida, S. Kierkegaard quem viu com a maior profundidade o fenômeno existenciário do instante, o que não significa que ele tenha logrado uma correspondente interpretação existencial. Ele permanece preso ao conceito vulgar de tempo que determina o instante com o auxilio do agora e da eternidade. Quando K. fala de “temporalidade”, ele quer referir-se ao “ser e estar-no-tempo” do homem. O tempo como intratemporalidade conhece apenas o agora e nunca o instante experimentado (…) -
Schérer (1971:113-116) – Le développement de la Daseinsanalyse chez L. Binswanger
14 de junho de 2023, por Cardoso de CastroAlors que la constitution du nous-sujet marque l’achèvement de la philosophie transcendantale, Binswanger confère au « nous » une dimension ontologique au-delà de l’illusion de la constitution et, tout à la fois, du fait de la communauté mondaine. Il relie le nous prononcé et présent dans les relations humaines à une catégorie existentielle distincte: la possibilité du nous (y compris le nous-sujet husserlien) se fonde sur une « nous-ité » (Wirheit) originelle.
Avec Binswanger, dont (…) -
Ricoeur & Dufrenne (1947) – "questão do ser" em Jaspers
14 de outubro, por Cardoso de Castro1) Esse termo — ser — é colocado desde as primeiras páginas da Filosofia [de Jaspers] e a questão do ser será, do começo ao fim, o ímpeto que impulsionará o filósofo de todas as posições que ele conquistar; no final, nem o objeto das ciências, nem mesmo a existência, será o ser em si mesmo. Isso quer dizer imediatamente que a filosofia de Jaspers não ignora o problema dos problemas, como Heidegger a censura por fazer; o sentido agudo que ela tem da existência, ou seja, do indivíduo humano, (…)
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Ricoeur & Dufrenne (1947) – filosofia da existência em Jaspers
14 de outubro, por Cardoso de Castro2) Como uma filosofia da existência pode agora ser um pensamento (ein Denken), de acordo com o segundo voto da philosophia perennis? A dificuldade de pensar sobre a existência está, antes de tudo, no desmembramento do ser; por causa disso, a filosofia corre o duplo perigo da incoerência e da confusão. De fato, é possível dar um status racional a essas rupturas, que expressam as relações dramáticas da existência com o mundo e com a transcendência, em vez de relações que possam ser (…)
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Krell (2006:13-15) – A Psicologia das Visões de Mundo de Jaspers
13 de outubro, por Cardoso de CastroA Psicologia das visões de mundo de Jaspers espera estabelecer o horizonte da totalidade da vida psíquica humana localizando suas “situações-limite”. O homem se destaca, de acordo com Jaspers, “em certas situações decisivas e essenciais que estão ligadas ao ser humano como tal e são inevitavelmente dadas com a existência finita [Da-sein]” (J, 229). Para Jaspers, o “fenômeno primordial” da vida humana é a cisão sujeito-objeto e o consequente caráter antinômico da existência (J, 42; 232). De (…)
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Jaspers – Origem e intenções da filosofia da existência
23 de março de 2022, por Cardoso de CastroCitado em Jeanne Hersch, "Karl Jaspers". Trad. Luis Guerreiro P. Cacais.
A filosofia da existência é, em sua essência, metafísica. Onde brota, cresce.
A existência, que está na origem da verdadeira vontade de conhecer, é ela mesma incognoscível. Por conseguinte, o pensamento filosófico, quando voltado para si, deve sofrer necessariamente uma cisão original, a fim de atingir indiretamente o que não pode alcançar como alvo direto. A busca filosófica inspirada pela existência possível (…) -
Être et temps : § 49. Délimitation de l’analyse existentiale de la mort par rapport à d’autres interprétations possibles du phénomène.
4 de janeiro de 2013, por Cardoso de CastroVérsions hors-commerce:
MARTIN HEIDEGGER, Être et temps, traduction par Emmanuel Martineau. ÉDITION NUMÉRIQUE HORS-COMMERCE
HEIDEGGER, Martin. L’Être et le temps. Tr. Jacques Auxenfants. (ebook-pdf)
L’univocité de l’interprétation ontologique de la mort doit commencer par se consolider en prenant une conscience expresse de ce dont cette interprétation ne peut pas s’enquérir et de ce sur quoi il serait vain d’attendre d’elle la moindre révélation ou initiation.
La mort au sens le (…)