Ich-sagen, dire-Je, dizer-eu, dizer eu, saying “I”, decir «yo», decir-yo, diciendo «yo»
La aclaración de la existencialidad del sí-mismo (Aufklärung der Existenzialität des Selbst) tiene su punto de partida «natural» en la autointerpretación (Selbstauslegung) cotidiana del Dasein, que se expresa acerca de «sí mismo» (sich selbst) diciendo «yo» (Ich-sagen). No se necesita para ello hablar en voz alta. Diciendo «yo», este ente apunta a sí mismo1. El contenido de esta expresión pasa por ser absolutamente simple. Ella se refiere cada vez solamente a mí y a nada más. Siendo simple de esta manera, el «yo» no es ninguna determinación (Bestimmung) de otras cosas, no es, él mismo, un predicado, sino que es el «sujeto» (Subjekt) absoluto. Lo expresado al decir «yo», aquello de lo que en ese decir se habla (das Aus- und An-gesprochene), es comprendido siempre como lo que permanece siendo lo mismo. Los caracteres de la «simplicidad» (Simplizität), «sustancialidad» (Substantialität) y «personalidad» (Personalität) que Kant, por ejemplo, pone a la base de su doctrina «de los paralogismos de la razón pura2», surgen de una auténtica experiencia prefenomenológica (vorphänomenologischen Erfahrung). Queda, sin embargo, en pie la pregunta si aquello que es experimentado ónticamente de esta manera puede ser interpretado ontológicamente recurriendo a dichas «categorías» (Kategorien). (SZ:318; STRivera:333-334)
Observamos primeiramente que não foi por acaso se se falou constantemente de estima de si e não de estima de mim (moi). Dizer si não é dizer eu (moi). Certamente, a minha totalidade está implicada de um certo modo na ipseidade, mas a passagem da ipseidade à minha totalidade é marcada pela cláusula “cada vez” (alemão: je), que Heidegger tem o cuidado de juntar à posição de minha totalidade. O si, diz ele, é cada vez meu (Heidegger, Être et temps, § 25). Ora, sobre que se fundamenta esse “cada vez” senão sobre a referência não-dita ao outro? Sobre a base desse “cada vez”, a minha posse de minhas experiências é de algum modo distribuída por todas as pessoas gramaticais. Mas em que condição esse outro será não uma reduplicação do eu, um outro eu, um alter ego, mas verdadeiramente um diverso de mim? A esse respeito, a reflexidade de onde procede a estima de si fica abstrata, nesse sentido em que ela ignora a diferença entre eu e tu. (RICOEUR, Paul. O si-mesmo como um outro. Tr. Lucy Moreira Cesar. Campinas: Papirus, 1991, p. 212)
VIDE: (Ich-sagen->http://hyperlexikon.hyperlogos.info/modules/lexikon/search.php?option=1&term=Ich-sagen)
dire-Je (EtreTemps)
NotaH a: aclarar con más precisión: decir-yo y ser-sí-mismo (Selbstsein). ↩
Cf. Kritik der reinen Vernunft, p. 399; sobre todo, la elaboración en la 1a ed., p. 348 ss. ↩