Hölderlin, ao contrário, ao poetizar a Heimkunft (Regresso) se preocupa que seus “conterrâneos” encontrem o caminho de sua Essência. E essa, ele não a procura num egoísmo de seu povo. Ele a vê, antes, na pertinência ao destino do Ocidente. Mas Ocidente não é pesado regionalmente em oposição ao Oriente. Não é pensado simplesmente como Europa e sim, dentro da História do mundo, pela proximidade à origem. Mal começamos a pensar às referências misteriosas com o Oeste, que se tornaram palavra na poesia (Dichtung) de Hölderlin (Cf. Der Ister e também Die Wanderung, 3a estrofe e seg.). O “Alemão” não é dito ao mundo, para o mundo se restabelecer no modo de ser alemão. É dito aos alemães para que eles, em virtude do destino, que os faz pertencer aos outros povos, integrem, juntamente com eles, a História do mundo (Vide sobre a poesia de Hölderlin, Andenken, a Tübinger Gedenkschrift, 1943, p. 322). (CartaH)