12. Principais fontes: Heidegger, Introduction to Metaphysics (GA40:EM) e “Letter on Humanism” [GA9]; Ellenberger, Médicines de l’âme; Evangelho de João; Aristóteles, Politics and Metaphysics; Agamben, Homo sacer I; Foucault, History of Sexuality I (1976).
Derrida inicia a sessão questionando a suposta — e hoje quase universalmente aceita — distinção entre ζωή e βίος. O primeiro supostamente se refere ao lado “animal”, “natural” ou “físico” da vida, enquanto o último se refere a uma vida (…)
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Foucault / Michel Foucault
MICHEL FOUCAULT (1926-1984)
Matérias
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Krell (2013:31-32) – zoe e bios
13 de outubro, por Cardoso de Castro -
Foucault Arqueologia do Saber
22 de março de 2022Foucault - Arqueologia do Saber Livro em formato digital: [A arqueologia do saber] I - INTRODUÇÃO II - AS REGULARIDADES DISCURSIVAS As Unidades do Discurso As Formações Discursivas A Formação dos Objetos A Formação das Modalidades Enunciativas A Formação dos Conceitos A Formação das Estratégias Observações e Consequências III - O ENUNCIADO E O ARQUIVO Definir o Enunciado A Função Enunciativa A Descrição dos Enunciados Raridade, Exterioridade, Acúmulo O A Priori Histórico e o Arquivo IV - A (…)
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Foucault Fenomenologia
22 de março de 2022Foucault - fenomenologia e hermenêutica Excerto de [Hubert Dreyfus & Paul Rabinow - Michel Foucault - uma trajetória filosófica]
A fenomenologia transcendental de Husserl deu origem ao contra-movimento existencialista, liderado na Alemanha por Heidegger e por Merleau-Ponty na França. Foucault foi influenciado pelo pensamento destes dois fenomenólogos existencialistas. Na Sorbonne, assistiu à explicação de Merleau-Ponty daquilo que ele chamaria mais tarde fenomenologia da experiência (…) -
Foucault Literatura
22 de março de 2022Michel Foucault: La literatura: un discurso externo a la filosofía Entrevista de Roger-Pol Droit
Preámbulo Michel Foucault tenía mil facetas: explorador de archivos, apasionado por la música, militante, periodista, historiador, escritor y otras más. Su trayectoria filosófica se caracterizó por su multifacética vitalidad proteica. Signo raro: ni la misma muerte pudo fijarle una máscara única. Hoy, continúa siendo un pensador difícil de aprehender. El término, ‘alias’, no se le puede (…) -
Foucault: natureza humana, biologia e vida
4 de junho de 2020Excerto de CHOMSKY, Noam & FOUCAULT, Michel. The Chomsky-Foucault Debate. On human nature. New York: The New Press, 2006 (epub)
nossa tradução
É verdade que desconfio um pouco da noção de natureza humana, e pela seguinte razão: acredito que dos conceitos ou noções que uma ciência pode usar, nem todos têm o mesmo grau de elaboração e que, em geral, não têm a mesma função nem o mesmo tipo de uso possível no discurso científico. Vamos tomar o exemplo da biologia. Você encontrará (…) -
Foucault (PC) – o fim do homem no brilho do ser da linguagem
4 de novembro de 2021Excerto de FOUCAULT, Michel. As Palavras e as Coisas. Uma arqueologia das ciências humanas. Tr. Salma Tannus Muchail. São Paulo: Martins Fontes, 2000 (epub)
português
Em nossos dias, e ainda aí Nietzsche indica de longe o ponto de inflexão, não é tanto a ausência ou a morte de Deus que é afirmada, mas sim o fim do homem (este tênue, este imperceptível desnível, este recuo na forma da identidade que fazem com que a finitude do homem se tenha tornado o seu fim); descobre-se então que a (…) -
Deleuze (2013:119-121) – Ser-saber
27 de outubro, por Cardoso de CastroSendo o saber constituído por duas formas, como haveria intencionalidade de um sujeito em direção a um objeto, se cada uma das formas tem seus objetos e seus sujeitos? E, entretanto, é necessário uma relação entre as duas formas que seja determinável e que saia de sua "não-relação”. O saber é ser, é a primeira figura do ser, mas o ser está entre duas formas. Não é justamente o que dizia Heidegger, com o “entremeio”, e Merleau-Ponty, com o “entrelaçamento ou o quiasma”? Na verdade, não é de (…)
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Deleuze (2013:67-69) – ser-luz
27 de outubro, por Cardoso de CastroExiste, então, um “há” luz, um ser da luz ou um ser-luz, exatamente como um ser-linguagem. Cada um é um absoluto, e no entanto histórico, porque inseparável da maneira pela qual cai sobre uma formação, sobre um corpus. E um torna as visibilidades visíveis ou perceptíveis, tal como o outro tornava os enunciados enunciáveis, dizíveis ou legíveis. Desta forma, as visibilidades não são nem os atos de um sujeito vidente nem os dados de um sentido visual (Foucault renega o subtítulo "arqueologia (…)
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Deleuze (2013:116-119) – a dobra
27 de outubro, por Cardoso de CastroMas há uma razão positiva mais profunda. É que a própria dobra, a reduplicação, é uma Memória: "absoluta memória” ou memória do lado de fora, para além da memória curta que se inscreve nos estratos e nos arquivos, para além das sobrevivências ainda presas aos diagramas. Já a existência estética dos gregos solicita essencialmente a memória do futuro e, rapidamente, os processos de subjetivação são acompanhados de escrituras que constituíam verdadeiras memórias, hypomnemata. Memória é o (…)
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Foucault (HS1:182-191) – bio-política e anátomo-política do corpo humano
25 de abril de 2020Excerto de FOUCAULT, Michel. História da Sexualidade I. A Vontade de Saber. Tr. Maria Thereza da Costa Albuquerque e J. A. Guilhon Albuquerque. São Paulo: Graal, 1999.
Albuquerque & Albuquerque
Concretamente, esse poder sobre a vida desenvolveu-se a partir do século XVII, em duas formas principais; que não são antitéticas e constituem, ao contrário, dois polos de desenvolvimento interligados por todo um feixe intermediário de relações. Um dos polos, o primeiro a ser formado, ao que (…) -
Romano (2018) – "fazer eu" - modos de ser, modos de viver
1º de março, por Cardoso de Castrodestaque
Ao chamar à sua investigação "a história da subjetividade", Foucault parece ter lançado mais trevas do que luz sobre aquilo que constitui o seu objeto principal. Além disso, parece ter contrariado as suas próprias intenções, tal como formuladas nas suas conferências, uma vez que, numa passagem decisiva de A Coragem da Verdade que resume todo o seu projeto, sublinha a heterogeneidade dos dois grandes caminhos que atravessam a história do pensamento ocidental e que representam duas (…)