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Fogel / Gilvan Fogel
GILVAN FOGEL
- Conhecer é Criar. Ijuí: Unijuí, 2005
- O homem doente do homem e a transfiguração da dor: uma leitura de Da visão e do enigma, em Assim falava Zaratustra, de Frederico Nietzsche . Rio de Janeiro: Mauad X, 2010
- Sentir, ver, dizer : cismando coisas de arte e de filosofia.Rio de Janeiro: Mauad X, 2012
- Homem, Realidade, Interpretação. Rio de Janeiro: Mauad X, 2015
- O desaprendizado do símbolo : ou da experiência da linguagem. Rio de Janeiro: Mauad X, 2017
- O desaprendizado do símbolo ou da experiência da linguagem. Rio de Janeiro: Mauad X, 2017
- Sobre Homem e História. Rio de Janeiro: Mauad X, 2019
Matérias
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Fogel (2005:172-174) – má consciência
24 de outubro, por Cardoso de Castro
Por má consciência se entenderá a consciência da culpa e esta como o remorso, à medida que remorso seja compreendido como o sentimento, insistentemente reiterativo, de reprovação e de recusa em si mesmo (auto-acusação) do feito como o que foi “mal feito” ou como o que “não devia ser ou ter sido feito”. Mas como realmente se estrutura tudo isso?
[173] Ser culpado é ser responsável, ser o autor ou a causa de um ato, de uma “coisa” ou de um “algo” feito, praticado. Assim, culpa diz o mesmo (…)
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Fogel (2003:19-21) – Conhecer Coisas
19 de novembro, por Cardoso de Castro
Tenho diante de mim uma laranja e, apesar de parecer supérfluo, pergunto: o que é a laranja?
Um botânico, um agrônomo, provavelmente técnico da EMATER ou de O Globo Rural (!!), responde-me algo mais ou menos assim: "é um fruto da espécie citrus sinensis, com a forma de uma grande baga esférica, dividida em vários septos ou gomos e cuja casca é de um amarelo dourado (cor de laranja!) no estado de maturação". Surpreende-me que, para o sitiante que a planta e a cultiva, assim como para o (…)
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Fogel (2015:188-191) – o homem é "a realidade da liberdade como a possibilidade para possibilidade"
6 de março, por Cardoso de Castro
4. Tentemos formular isso melhor. Para dizer este modo de ser ímpar do homem, que é coisa nenhuma ou algo algum, e que, assim, justamente assim, se dá como lugar e hora de todo e qualquer real possível – para dizer isso, podemos recorrer a uma formulação de Kierkegaard, na qual está concentrada a forma ou a estrutura deste estrato básico ou fundamental-ontológico da vida, da existência humana ou, pura e simplesmente, do homem. Kierkegaard diz: “[é] a realidade da liberdade como a (…)
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Fogel (2015:185-187) – entre homem e realidade há uma relação
4 de março, por Cardoso de Castro
2. Dissemos que entre homem e realidade há uma relação. Uma relação de implicação, antes, de co-implicação de modo tal que, ao pé da letra, isso é uma com-plicação. Dissemos que o homem é o lugar e a hora de todo e qualquer real possível. Com isso, isto é, dizendo ser ele lugar e hora de todo e qualquer real possível, dizíamos que todo real se dá no homem, melhor, desde ele ou a partir dele. Então, todo e qualquer real, de algum modo, é o homem. A questão é esclarecer este modo, este algum (…)
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Fogel (2005:191-194) – cibernética, a ciência-mestra
24 de outubro, por Cardoso de Castro
Pertence a esse passo, na Modernidade e Contemporaneidade, o fenômeno da multiplicação, da proliferação das ciências, que, a cada dia, definem um novo campo, um novo setor ou um novo objeto e fazem-se, ao mesmo tempo, as respectivas “tematizadoras” ou “objetivadoras”(= sujeito) desse novo objeto. Em cada uma dessas novas ciências, em cada novo “sujeito teórico”, porém, concretiza-se o ideal cartesiano da verdade como certeza, quer dizer, como objetivação (representação subjetiva) e segurança (…)