Botmässigkeit, emprise, sujeição, tutela, subservience
Mas nesse distanciamento inerente ao ser-com, o Dasein como cotidiano ser-um-com-o-outro está na sujeição (Botmässigkeit) aos outros. Ele não é si-mesmo, os outros lhe retiraram o ser. Os outros dispõem a seu bel-prazer sobre as cotidianas possibilidades de ser do Dasein. Nisso esses outros não são outros determinados. Ao contrário, cada outro pode representá-los. Decisivo é somente o domínio dos outros, não surpreendente, despercebido e já assumido, que o Dasein sofre como ser-com. A-gente mesma pertence aos outros e consolida o seu poder. “Os outros”, como a-gente os chama, para encobrir nossa própria essencial pertinência a eles, são aqueles que no cotidiano ser-um-com-o-outro de pronto e no mais das vezes “são aí”. O quem não é este nem aquele, nem a-gente mesma, nem alguns, nem a soma de todos. O “quem” é (em alemão) o neutro: a-gente. (SZ:126; STCastilho:363)
VIDE: (Botmässigkeit->http://hyperlexikon.hyperlogos.info/modules/lexikon/search.php?option=1&term=Botmässigkeit)
emprise (EtreTemps)