An-sich-sein, être-en-soi, ser-em-si, being-in-themselves, ser-en-sí
«ser-en-sí»: en alemán, «An-sich-sein». Heidegger dice: «este “ser-en-sí”», aludiendo a lo que en la filosofía usual se ha llamado el “en-sí” de las cosas, es decir, su ser mismo, o si se quiere, la cosa misma. Usualmente se considera como ser-en-sí de las cosas su sustancia. Para Heidegger, el más hondo y radical «en-sí» de las cosas no es la sustancia, ni el objeto, ni mucho menos la «cosa-en-sí» kantiana, sino ese ser de las cosas que comparece para nosotros en el uso que de ellas hacemos. Todo referirse a las cosas como objetos de un saber distante y objetual, presupone «este “ser-en-sí” que es la Zuhandenheit». (Rivera; STJR:Notas)
VIDE: (An-sich-sein->http://hyperlexikon.hyperlogos.info/modules/lexikon/search.php?option=1&term=An-sich-sein)
ser-em-si-mesmo
O quão profundamente podem estes entes, se eles são reais, ser conhecidos em seu ser-em-si-mesmo (An-sich-sein)?
Deve-se interpretar a noção do “em si mesmo” (Ansich) antes de usá-la para caracterizar a realidade (Realität) do mundo. Se o que as coisas são “em si mesmas” é contrastado com o que elas são para a consciência (Bewusstsein) ou para o sujeito (Subjekt), nós já encontramos o “em si mesmo”, já que a “consciência” e o “sujeito” foram substituídos pelo ser-no-mundo (In-der-Welt-sein) e Dasein. Quando uma pessoa está absorta no trabalho com um instrumento (Zeug), o instrumento mostra-se “encoberto” e, assim, inconspícuo em um si mesmo. Quando nele nos concentramos e o consideramos como ser-simplesmente-dado (Vorhandensein), ele já não é “em si mesmo” e sim retirado de si mesmo por nossa intervenção. Não há razão alguma para se pensar que o ser-no-mundo tenha especial conexão com o ser-simplesmente-dado (Vorhandenheit) (SZ, 75s Cf. GA20, 299s).