Als-Struktur, structure de comme, estrutura-do-como, estructura del cómo
structure de ‘en tant que’ (apophantique), structure de ‘comme’ (herméneutique). (Auxenfants)
Als-Struktur es la estructura general que muestran el enunciado, la comprensión y la interpretación, y se funda en la naturaleza sintética de los entes. Dado que todo ente condensa, reúne, sintetiza una diversidad de cualidades podemos disolverlo, descomponerlo de diferentes maneras como algo. Así, por ejemplo, este ente se muestra como mesa, en cuanto mesa se muestra como hecho de madera, etcétera. En este contexto, cobran especial relevancia los análisis heideggerianos en torno a la synthesis (síntesis) y la diairesis (descomposición).
ÍNDICE: GA19, pp. 183, 507, 577, 600-605; GA20, pp. 109-112 (validez, verdad proposicional / verdad intuitiva), 143-144 (estructura del cómo en cuanto comprensión primaria: cómo hermenéutico), 145-146 (algo como algo ≠ predicación necesaria, sino antepredicación), 149 (estructura del cómo = comportamiento primario = modo de ser = apertura), 153-161 (modificación de la estructura del cómo: cómo apofántico), 188, 207 (estructura del cómo = estructura hermenéutica fundamental del Dasein); GA21, pp. 144-152 (cómo hermenéutico), 153-161 (cómo apofántico); GA22, pp. 51, 126-128, 158 (como-algo → categorías); GA2, pp. 33, 62, 149 (interpretar), 158 (cómo hermenéutico), 223 (apofántico — hermenéutico), 359-360 (temporalidad del comprender). (Escudero)
VIDE: (Als-Struktur->http://hyperlexikon.hyperlogos.info/modules/lexikon/search.php?option=1&term=Als-Struktur)
structure du comme (EtreTemps)
as-structure (BT)
As-structure (Als-Struktur), 149-151, 154, 158-159, 223, 359-360. See also Explicitness; Interpretation; Schema
Temos, portanto, diante de nós a questão do “como”, do método próprio da Filosofia analítica e este método consiste na explicitação do nosso compreender que está articulado nas expressões linguísticas. Estas expressões linguísticas trazem em si, se examinarmos os enunciados assertóricos predicativos singulares, a ideia de ser que não tem de modo algum um caráter objetificante ou objetivo, mas um caráter de uma universalidade extremamente especial que chamaríamos uma universalidade de caráter transcendental ou uma universalidade onde se dão as condições a priori de possibilidade.
A questão central que encontramos no modo, no como do trabalho analítico enquanto seu método, se expressa na estrutura do próprio enunciado enquanto todo enunciado tem a estrutura de “algo enquanto algo” (etwas als etwas). O acesso a algo nunca é direto e objetificante, o acesso a algo é pela mediação do significado e do sentido. E o que se afirmava no começo: não existe acesso às coisas sem a mediação do significado.
Então, se não existe acesso às coisas sem a mediação do significado, não podemos compreender as coisas sem que tenhamos um modo de compreender que acompanha qualquer tipo de proposição, e este modo de compreender é exatamente este como que sustenta a estrutura fundamental do enunciado assertórico enquanto algo enquanto algo. Esta expressão revela que não temos acesso aos objetos assim como eles são, mas sempre de um ponto de vista, a partir de uma clivagem, a cadeira enquanto cadeira, a árvore enquanto árvore. Isso é a mediação do significado.
(278) O objeto só nos é acessível pela mediação do significado. Esta mediação do significado é uma operação que não é da esfera da objetificação. Significado não é objeto, significado é da ordem de uma universalidade, de uma transcendentalidade, de uma aprioridade com a qual operamos. (ErStein2008:277-278)