Überwindung der Metaphysik, dépassement de la métaphysique, superação da metafísica
VIDE: (Überwindung der Metaphysik->http://hyperlexikon.hyperlogos.info/modules/lexikon/search.php?option=1&term=Überwindung der Metaphysik)
Superação da Metafísica
A superação da metafísica como desconstrução é o adentramento da metafísica como acontecer do ser. Assim a desconstrução nos dá um novo começo que desde sempre nos acompanha enquanto compreendemos o ser e que como o acontecer da história do ser nos situa na historialidade, na finitude.
A superação da metafísica, no entanto, representa um apelo à desconstrução dos conceitos da metafísica e não simplesmente uma superação da presença, como querem Derrida e a tradição francesa. O ser também se (90) revela (desvela) na presença e por isso mesmo não podemos, como queria a metafísica, ler tudo como presença. A história da metafísica é a história do encobrimento pela presença. Sem poder suprimi-la podemos chegar ao sintoma que ela representa. É próprio da finitude estar sempre na relação com velamento e desvelamento do ser pela entificação, pela presença. (ErStein2008:89-90)
Since metaphysics by reason of its nature cannot meditate the Being-process which is its ground, then to ground metaphysics we must pass beyond it. This is the sense of “overcoming” metaphysics. By overcoming it in this way, do we vitiate or destroy it ? Of course not. If we leave metaphysics, it is only to return to the ground from which it draws its vitality. Heidegger explicitly does not wish to tear the roots of philosophy (15) out; he will simply dress the ground, till the soil wherein it finds its strength. (Note: GA9, Was ist Metaphysik?, pp. 9-10 (gräbt, pflügt). Rückgang appears in the title of the introduction to GA9, Was ist Metaphysik? (1949) and passim throughout. Note a discrepancy between text (1929) and introduction (1949): in 1929, it seems possible to ground metaphysics while remaining interior to it, for the question of Non-being is a “metaphysical” question (GA9, Was ist Metaphysik?, pp. 41, 24-27, 38)· Similarly in GA3, pp. 13-14, we are told that the foundation of metaphysics must not be conceived as a basis that supports it from the outside but as the projecting of a blueprint (Entwerfen des Bauplans) for metaphysics, as discernible in the nature of man. It is the “metaphysics of metaphysics” (v.g. GA3, p. 208). In 1949, it is clearly necessary to quit metaphysics entirely in order to meditate its ground. Latent here is the entire transition from the early to the late Heidegger.) (RHPT:14-15)