selbst geht

“O Dasein não é apenas um ente que ocorre entre outros entes. Ao contrário, ele se distingue onticamente pelo privilégio de, em seu ser, isto é, sendo, estar em jogo o seu próprio ser” (SZ, p. 12; STMSCC, p. 48). As redundâncias aqui são apenas aparentes. E elas são menos redundantes do que soam. A frase “a presença (Dasein) é aquele entre os entes no qual, em seu ser, isto é, sendo, está em jogo o seu próprio ser” (diesem Seiendem in seinem Sein um dieses Sein selbst geht)” (SZ, p. 12; STMSCC, p. 48) reaparece como um refrão ao longo de Ser e Tempo. Isso quer dizer apenas que Dasein é de tal modo, que seu ser está em questão, que ele se comporta com o seu ser, sempre e em toda parte, como algo em questão ou em jogo. Essa é a ligação entre Dasein e a questão de ser. O Dasein é Dasein enquanto o seu ser estiver para ele em questão. Isso não quer dizer que Dasein é Dasein (126) somente se levantar explicitamente a questão de ser, pois, mesmo sem levar em conta, seu ser está sempre em questão. A questionabilidade do ser do Dasein é continuamente vivida. (CSSTH)


Le Dasein est un étant pour lequel « il y va en son être de cet être » (daß es diesem Seienden in seinem Sein um dieses Sein selbst geht, SZ 12). C’est une formule de base que nous retrouverons en d’innombrables variantes tout au long de Sein und Zeit. Provisoirement, nous pouvons dire que le propre du Dasein est d’être concerné par, d’avoir souci de son être. Etre n’est donc pas seulement une donnée, mais aussi une tâche. (OTGreisch)


« Le Dasein est un étant pour lequel, dans son être, il est question de cet être même (SZ, p. 191 « Das Dasein ist Seiendes, dem es in seinem Sein um dieses selbst geht. »).» Il est en vue de lui-même; cela signifie que chacune de ses actions — et, de façon générale, chacun de ses modes d’activité qui se ramène à un enchaînement d’objectifs hiérarchisés — renvoie en dernière analyse à un à quoi final qui est une certaine réalisation du Dasein. Réalisation qui peut être un sacrifice aussi bien que l’accomplissement d’une œuvre d’art ou le travail quotidien d’un ouvrier. (WBiemel:WBCMH:114)