A crítica impaciente de Rosenzweig ao idealismo filosófico e ao historicismo o leva à vizinhança do renascimento de Kierkegaard e ao discipulado de Schelling em seu último período e de Nietzsche. O ponto de partida da nova abordagem de Rosenzweig coincide com o existencialismo: a criatura humana, necessitada e consciente de sua mortalidade, é anterior ao pensamento e à razão “produtiva” do idealismo. O vínculo íntimo entre o pensamento e a linguagem visto por Rosenzweig é paralelo a uma percepção semelhante de Martin Heidegger. Essas semelhanças e correspondências, entretanto, não são suficientes para fazer de Rosenzweig um filósofo existencialista ou um escritor expressionista. O que elas nos mostram é Rosenzweig como um homem de seu tempo. (Barbara Galli)
(ROSENZWEIG, Franz. The star of redemption. Tr. Barbara E. Galli. Madison: The University of Wisconsin Press, 2005)