GA6T2:418 – exsistentia

Casanova

Suarez diz em suas Disputationes metaphysicae (XXXI, sect. IV, n. 6), cuja influência no começo da metafísica moderna vem se tornando cada vez mais clara, o seguinte sobre a exsistentia: “nam esse existentiae nihil aliud est quam illud esse, quo formaliter, et immediate entitas aliqua constitutur extra causas suas, et desinit esse nihil, ac incipit esse aliquid: sed huiusmodi est hoc esse quo formaliter et immediate constituitur res in actualitate essentiae: ergo est verum esse existentiae”. A existência aponta para aquele ser por meio do qual se apresenta a cada vez de modo próprio e imediato uma essencialidade fora das causas e, assim, portanto, por meio do qual o não ser cessa e algo respectivo começa a ser. De acordo com a distinção de suporte no ser, a exsistentia sempre se refere respectivamente a uma essencialidade. Aquilo, que um ente respectivamente é, é apresentado fora da produção de um efeito por uma causa. Isso significa: o o-que-é atravessa uma realização causadora, e, em verdade, de um tal modo que o que é aí efetuado é, então, dispensado e colocado sobre si mesmo como algo efetivamente real. O “extra” não se refere mais agora, tal como ο εξω aristotélico, à διάνοια, à apreensão humana, mas a uma causação em curso. Exsistentia é actualitas no sentido da res1011 extra causas et nihilum sistentia, no sentido de um ser atuante, que transpõe algo para fora da produção de um efeito por uma causa e que transpõe a realização para o interior do ter atuado, superando, com isso, o nada (ou seja, a falta de algo realmente efetivo).

Original

Suarez sagt in seinen »Disputationes metaphysicae« (XXXI, sect. IV n. 6), deren Fortwirken in den Beginn der neuzeitlichen Metaphysik inzwischen deutlicher geworden ist, über die ex-sistentia dieses: »nam esse existentiae nihil aliud est quam illud esse, quo formaliter, et immediate entitas aliqua constituitur extra causas suas, et desinit esse nihil, ac incipit esse aliquid: sed huiusmodi est hoc esse quo formaliter et immediate constituitur res in actualitate essentiae: ergo est verum esse existentiaeExistenz ist jenes Sein, wodurch eigentlich und unmittelbar eine Wesenheit jeweils aufgestellt wird außerhalb der Ursachen und so also das Nicht-sein aufhört und ein Jeweiliges zu sein beginnt. Die ex-sistentia bezieht sich gemäß der tragenden Unterscheidung im Sein auf je eine Wesenheit. Was je ein Seiendes ist, das wird durch die Existenz aufgestellt im Außerhalb der Verursachung. Dies meint : Das Was-sein geht durch eine verursachende Verwirklichung hindurch, und zwar so, daß das dabei Erwirkte dann als Gewirktes aus der Verursachung entlassen und auf sich selbst zu einem Wirklichen aufgestellt wird. Das »extra« bezieht sich jetzt nicht mehr wie das Aristotelische εξω auf die διάνοια, das menschliche Vernehmen, sondern auf eine ablaufende Verursachung. Ex-sistentia ist actualitas im Sinne der res extra causas et nihilum sistentia, einer Wirkendheit, die etwas ins Außerhalb von Verursachung und Verwirklichung in die Gewirktheit versetzt und so das Nichts (d. h. das Fehlen von Wirklichem) überwindet.