luto

Este [o luto, Trauer] se retrai de tudo o mais na recordação [Gedenken] de Um [Eine]. A memória [Andenken] do luto continua perto, todavia, do que lhe foi retirado e parece distante. O luto não submerge, como que arrastado por uma corrente, em direção ao que foi simplesmente perdido. Ele deixa que o ausente retorne sempre de novo. Por isso, parece que os poetas [Dichter] enlutados se confinam ao seu isolamento, encarcerando-se nele. Eles não estão “sozinhos” [allein]. Na verdade, “eles pressentem sempre”. [tr. Claudia Pellegrini Drucker; GA4:54-55]