pensador originário
GA6.1 456; GA9 300; GA43 289; GA45 122, 123, 171; GA47 44; GA54 2, 10-12, 16, 91, 242; GA55 4, 14, 16, 17, 21, 26, 27, 39, 41, 57, 69, 71, 72, 78, 79, 87, 88, 100, 108, 109, 123, 126, 140, 146, 152, 157, 166, 169, 174, 176, 178, 365; GA65 232, 459; GA66 273; GA70 159; GA71 68. (HC)
A pressuposição de Heidegger é a seguinte: se «ser» (Sein) é efectivamente o que percorre e move o pensamento (Denken), e se os primeiros pensadores (Denker) são de facto pensadores autênticos, então temos o direito de supor que tudo que diziam de essencial era não só marcado pela sua compreensão do ser (Seinsverständnis), mas ainda dizia constantemente o ser, e não fazia mais do que dizê-lo. A partir desta ideia directriz, só temos que retomar as «palavras fundamentais» (Grundwort) dos três grandes pensadores matinais — Anaximandro (Anaximander), Heráclito (Heraklit) e Parmênides (Parmenides) — para tentar aprender com elas o que então se dizia, mesmo que de maneira inaparente ou velada, do ser, da sua essência (Wesen) e da sua verdade (Wahrheit). (MZHPO:43)