Trieb, pulsion, drive, Instinkt, instinto

Chama-se de “instinto” a organização de todos os ímpetos possíveis na totalidade do planejamento e da segurança (Planung und Sicherung). Essa palavra designa aqui o “intelecto” (Intellekt), que ultrapassa o entendimento limitado dos cálculos do imediato. Ao seu intelectualismo nada, que deva integrar como “fator” o cálculo das equações (Rechnung der Verrechnungen) dos diversos “setores isolados”, pode escapar. O instinto é a sobrelevação (Übermenschentum) do intelecto, que corresponde ao super-homem, rumo ao incondicional de tudo. Como esse cálculo rege pura e simplesmente, parece que perto da vontade nada mais há do que o mero asseguramento da pulsão de calcular. Essa pulsão constitui a primeira regra de cálculo para o cálculo de tudo. O “instinto” valeu até hoje como uma característica do animal que, no âmbito de sua vida, busca o útil e evita o prejudicial, sem aspirar nada mais além disso. A segurança do instinto animal corresponde à sujeição cega ao âmbito da utilidade. Ao poder incondicional do super-homem corresponde a total liberação do sub-homem. A pulsão animal e a razão humana tornam-se idênticas (Der Trieb der Tierheit und die ratio der Menschheit werden identisch.). (GA7CFS:82) VIDE: Trieb

pulsion (EtreTemps) drive (BT)

NT: Drive (Trieb): a modification of care, 194, 210-211, 402. See also its four kinds: Predilection (Hang); Urge (Drang); Willing (Wollen); Wishing (Wünschen) (BT)