* A metafísica esquece a verdade do ser ao focar apenas nos entes.

• A linguagem é a morada do ser, mas a modernidade a reduz a um instrumento.

• Técnica e niilismo surgem do abandono do ser.

• A tarefa do pensamento é retornar à questão do ser, não para resolvê-la, mas para nela habitar.

• Verdade (aletheia) não é correção, mas desvelamento—o claro onde o ser se manifesta.

• Topologia do ser: O Heidegger tardio desloca-se da “verdade” para o “lugar” (topos) como o locus do ser.

• Todo humanismo se baseia na metafísica, mas falha em questionar a verdade do ser.

• A metafísica pensa o ser dos entes, mas não o ser como tal, deixando sua verdade esquecida.

• A linguagem é a casa do ser, mas a instrumentalização moderna a distorce.

• A degradação da linguagem reflete uma ameaça mais profunda à essência humana.

• A essência do homem reside na existência (ser-aí, Dasein), não na racionalidade (animal rationale).

• A verdade do ser exige repensar a essência humana para além da subjetividade.

• A tarefa não é rejeitar a metafísica, mas retornar ao seu fundamento esquecido: a verdade do ser.

• O niilismo é o esquecimento do ser, onde os entes dominam e o ser permanece oculto.

• A metafísica de Nietzsche, mesmo criticando o niilismo, permanece em seu horizonte ao valorizar o ser como vontade de poder.

• A história da metafísica é a história do esquecimento da verdade do ser.

• A essência da técnica surge do abandono do ser, reduzindo tudo a objetos calculáveis.

• A tarefa não é rejeitar a metafísica, mas preparar um pensamento que encontre a verdade do ser.

• O pensamento do ser não é teórico nem prático, mas uma lembrança do ser.

• O rigor do pensamento não está na lógica, mas em habitar a verdade do ser.

• O “nada” (Nichts) não é negação, mas o retrair-se do ser, apontando para sua verdade.

• Ser e Tempo não responde à questão do ser, mas prepara o caminho para a verdade do ser.

• O tempo é o horizonte para pensar o ser, mas a verdade do ser permanece não dita na metafísica.

• A mudança de “sentido do ser” para “verdade do ser” e depois para “topologia do ser” marca o percurso do pensamento de Heidegger.

• Verdade (aletheia) não é correção, mas desvelamento (Lichtung, o claro).

• O lugar (topos) do ser torna-se central, substituindo noções abstratas de verdade.

• A coisa (das Ding) reúne o quatrofold (Geviert: terra, céu, mortais, divinos), revelando a verdade do ser.

• A técnica moderna obscurece essa reunião ao reduzir as coisas a objetos.

• A questão do ser leva à verdade do ser como desvelamento (aletheia).

• A ciência pensa os entes, mas não encontra o ser em si.

• A tarefa do pensamento não é dar respostas, mas manter aberta a questão da verdade do ser.

• Aletheia não é “verdade” no sentido tradicional, mas o claro onde o ser aparece.