User Tools

Site Tools


gesamtausgabe:heideggeriana-nada

Heideggeriana – "nada"

Nichts

O “nada” não é um conceito negativo, mas o modo como o ser se retira, permitindo ao ente aparecer.

  • O nada não é negação subjetiva, mas está ligado ao ser como desvelamento/ocultação.
  • Niilismo em Nietzsche: o nada surge quando os valores supremos perdem sentido, mas não é “aniquilação”.
  • Angústia (em Heidegger) revela o nada como o horizonte do ser, não como puro vazio.
  • “Nada” (maiúsculo) na pergunta metafísica tradicional é ressignificado como o próprio ser em sua diferença ontológica.

**1. Carta sobre o Humanismo (CartaHumanismo)**

  • nada surge no “retiro” (Entzug) do ser, manifestando-se como negação.
  • O “não” humano (negação) responde ao chamado do nada, mas não o origina.
  • O nada não é um ente, mas pertence ao próprio ser como seu movimento de ocultação.

**2. Nietzsche e o Nihilismo Europeu (NiilismoEuropeu I)**

  • Nada (nihil) refere-se ao não-ser do ente, não apenas à desvalorização.
  • A raiz latina nihil (ne-hilum) mantém relação com o grego pragma (coisa), mas seu sentido permanece obscuro.
  • O niilismo não se reduz a uma “lógica da negação”, pois o nada precede a negação subjetiva.

**3. Vontade de Poder (VontadePoder I)**

  • Com a queda do “mundo verdadeiro” (metafísica), resta apenas a oposição entre “mundo” e “nada”.
  • O nada aqui não é aniquilação, mas o horizonte sem referências transcendentes.

**4. Epílogo à Metafísica (MetafisicaEpilogo I)**

  • A angústia revela o nada como o ser mesmo (não como mera negação).
  • O ser não é um ente, mas o que permite ao ente aparecer — sua “ausência” é o nada.
  • Crítica à redução do nada a um “conceito lógico” ou “estado depressivo”.

**5. Pergunta pelo Ser (PerguntaSer I)**

  • A metafísica tradicional vê o nada como oposto ao ente, mas ele é o ser em seu mistério.
  • A pergunta “Por que há ente e não nada?” (Leibniz/Schelling) é ressignificada: o “Nada” (maiúsculo) não é ausência, mas o próprio ser em sua retração.
  • Citação de Leonardo da Vinci: “O Ser do Nada é a maior das coisas”.
/home/mccastro/public_html/ereignis/data/pages/gesamtausgabe/heideggeriana-nada.txt · Last modified: by 127.0.0.1