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Heideggeriana – "realidade"

* CartaHumanismo

Nossos termos “possível” e “possibilidade” são pensados em oposição à “realidade”, baseados em uma interpretação metafísica do ser como actus e potentia.

  • Essa distinção está ligada à diferença entre existentia e essentia.
  • A “força silenciosa do possível” não se refere a uma possibilitas abstrata, mas ao próprio ser, que capacita o pensar e a essência humana.
  • NiilismoEuropeu I

Nietzsche questiona se o mundo dos desejos e paixões é a única “realidade” dada, sugerindo que o pensamento é apenas a relação entre essas pulsões.

  • Ele propõe que essa “realidade” poderia ser suficiente para entender até mesmo o mundo mecânico (material).
  • NiilismoEuropeu I

Nietzsche substitui a subjetividade cartesiana (baseada na consciência) por uma subjetividade metafísica fundamentada no corpo.

  • Ele afirma que a única “realidade” determinante é o mundo dos apetites e paixões, radicalizando a metafísica de Descartes ao transferi-la para o âmbito fisiológico da vontade de poder.
  • TranscendênciaST I

O problema ontológico fundamental não se reduz à questão da “realidade” do mundo externo.

  • A existência abrange múltiplos modos (natureza, história, arte, vida humana), exigindo uma investigação sobre a unidade e as variações regionais do ser.
  • VontadePoder I

Nietzsche questiona se os axiomas lógicos correspondem ao real ou se são instrumentos para criar o conceito de “realidade”.

  • Como não podemos conhecer o ente em si, esses princípios não são critérios de verdade, mas imperativos do que deve valer como verdadeiro.
  • PlatoVerdade I

O liberado que retorna à caverna enfrenta o risco de sucumbir à “realidade” comum, que os prisioneiros tomam como única verdade.

  • Essa tensão se concretiza no destino de Sócrates, que foi sacrificado por desafiar as noções estabelecidas de realidade.
  • PreguntaSer I

A presença do ser pode ser mal interpretada como uma abstração diante do ente, visto como a única “realidade”.

  • O representar niilista tende a ignorar a retração do ser, focando apenas no que é imediatamente consistente e presente.
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