Table of Contents
Heideggeriana – ser do ente
**1. Carta sobre o Humanismo (CartaHumanismo)**
**2. Curso de Marburgo (CursoMarburgo I)**
**3. Que é Metafísica? (QueMetafisica I)**
**4. A Essência da Verdade (EssenciaVerdade I)**
**5. A Origem da Obra de Arte (ObraArte I)**
**6. A Época da Imagem do Mundo (ImagemMundo I)**
**7. Hegel e a Experiência do Pensamento (HegelExperiencia I)**
**8. Nietzsche: "Deus está morto" (NietzscheDeus I)**
**9. Metafísica e Epílogo (MetafisicaEpilogo I)**
**10. Para que Poetas? (ParaQuePoetas I)**
**11. A Virada (Kehre1949 I)**
**12. Onto-Teologia (OntoTeoLogia1957 I)**
**13. Princípio de Identidade (PrincipioIdentidade I)**
**14. Tempo e Ser (TempoYSer / ProtocoloTempoYSer I)**
Heideggeriana – ser do ente
**1. Carta sobre o Humanismo (CartaHumanismo)**
A metafísica pensa o
ser do ente
, mas não a diferença entre ser e ente.
O ser ainda aguarda ser digno de ser pensado pelo homem.
A essência humana é reduzida à
animalitas
pela metafísica, sem considerar sua
humanitas
.
O esquecimento do ser se manifesta no tratamento do ente como objeto, confundindo ser e ente.
A ética originária pensa a verdade do ser como morada do homem.
**2. Curso de Marburgo (CursoMarburgo I)**
A Monadologia busca explicar o
ser do ente
, tomando como exemplo o ser do questionador.
O ser do questionador permanece ontologicamente não questionado.
**3. Que é Metafísica? (QueMetafisica I)**
O nada não é um ente, mas pertence originariamente ao
ser do ente
.
A pergunta pelo nada leva à questão metafísica do
ser do ente
.
**4. A Essência da Verdade (EssenciaVerdade I)**
A verdade do ser está ligada ao desvelamento e ocultamento do ente.
A pergunta pelo
ser do ente
é a questão fundamental da filosofia (metafísica).
**5. A Origem da Obra de Arte (ObraArte I)**
A obra de arte revela o
ser do ente
(ex.: um par de botas camponesas).
A tradição ocidental interpreta o ser do ente a partir da matéria e forma.
A arte é o pôr-em-obra da verdade do ser.
**6. A Época da Imagem do Mundo (ImagemMundo I)**
A ciência moderna reduz o
ser do ente
à objetividade calculável.
A imagem do mundo surge quando o ente é posto pelo homem como representação.
Para os gregos, o ser não era representação, mas presença (
physis
).
**7. Hegel e a Experiência do Pensamento (HegelExperiencia I)**
A experiência em Hegel é o
ser do ente
como manifestação da consciência.
O “nós” (pensadores) participa da apresentação do ser como verdade absoluta.
**8. Nietzsche: "Deus está morto" (NietzscheDeus I)**
O
ser do ente
é vontade de poder, que instaura valores.
A justiça, em Nietzsche, é a essência da vontade de poder como ordenação.
O niilismo consumado revela o esquecimento do ser como valor.
**9. Metafísica e Epílogo (MetafisicaEpilogo I)**
O pensar calculante reduz o ente ao disponível, ocultando o incalculável (o ser).
O sacrifício do homem preserva a verdade do ser.
**10. Para que Poetas? (ParaQuePoetas I)**
O
ser do ente
é pensado como “risco” (
Wagnis
), onde o homem é o mais arriscado.
A linguagem é a morada do ser, onde o homem arrisca o próprio ser.
**11. A Virada (Kehre1949 I)**
O “ser do ente” não é o ente, mas o que permite ao ente ser interpelado como tal.
**12. Onto-Teologia (OntoTeoLogia1957 I)**
A metafísica é onto-teo-lógica: pensa o
ser do ente
como fundamento (Deus
causa sui
).
O ser se manifesta como
logos
,
hypokeimenon
, substância e sujeito.
**13. Princípio de Identidade (PrincipioIdentidade I)**
O princípio de identidade (A = A) revela o
ser do ente
como unidade consigo mesmo.
Parmênides: “Pensar e ser são o mesmo” (
to auto
).
**14. Tempo e Ser (TempoYSer / ProtocoloTempoYSer I)**
O esquecimento do ser é a experiência central de
Ser e Tempo
.
O ser não é um ente, mas o que permite ao ente aparecer.