====== GA65 – universal ====== allgemein, Allgemeinheit, **universal**, Universalität Todavia, fácil de apreender é aqui o recíproco e o mesmo: o caráter derradeiro é apenas a unicidade ampliada até o cerne da completude da validade **universal**, e a arbitrariedade é a arbitrariedade para cada singularização possível de algo só derradeiro para ele. GA65 (Casanova): 14 “Pensar” na determinação habitual há muito tempo usual é o re-presentar de algo em sua idea como o koinon, re-presentar de algo no **universal**. GA65 (Casanova): 27 Deste modo, porém, ele é sempre ulterior, na medida em que não fornece senão o seu maximamente **universal** para o já interpretado. GA65 (Casanova): 27 A apreensão do “**universal**” é ambígua, sobretudo a caracterização do pensado como koinon visto não originariamente a partir dele mesmo, mas a partir dos “muitos”, do “ente” (enquanto me ón). GA65 (Casanova): 27 Essa verdade deve ser primeiro fundamentada pelo “**universal**”. GA65 (Casanova): 27 A essência não é o **universal**, mas a essenciação precisamente da respectiva unicidade e do nível hierárquico do ente. GA65 (Casanova): 29 Sua forma mais **universal** foi cunhada em Aristóteles: ti to ón; o que é o ente, isto é, para ele, o que é a ousia enquanto a entidade do ente? Ser visa aqui à entidade. GA65 (Casanova): 34 Com isso, contudo, não temos senão em um primeiro momento o pressuposto **universal** para a possibilidade do “experimento”. GA65 (Casanova): 78 3) Demonstrabilidade universalmente válida (validade **universal** e “objetividade”); representidade e correção – factualidade. GA65 (Casanova): 80 O seer, contudo, até aqui, sob a figura da entidade, o que havia de mais **universal** e corrente, se torna enquanto acontecimento apropriador o que há de mais único e estranho. GA65 (Casanova): 89 14) A idea não tem em vista mais agora o **universal** como tal no sentido grego do eidos da presentação, mas o perceptum concebido no percipere do ego, “perceptio” na ambiguidade de nossa palavra “re-presentação”; considerado com essa amplitude, também o particular e o mutável são precisamente um perceptum, idea como perceptum: a ideia no reflexo; idea como eidos: a ideia no brilho da presentação. GA65 (Casanova): 110 Mas o “idealismo” é naturalmente, precisamente como idealismo “moderno”, platonismo, na medida em que mesmo para ele a entidade precisa ser concebida a partir do representar (noein), isto é, na ligação com os impulsos aristotélicos vindos do logos como dianoesthai, isto é, a partir do pensar, que, segundo Kant, é o re-presentar de algo no **universal** (categorias e tábua dos juízos; categorias e o saber sobre si mesmo da razão em Hegel). GA65 (Casanova): 110 a) a transcendência “ôntica”: o ente diverso que ultrapassa ainda o ente, em termos cristãos: aquele que cria e que já ascendeu a uma posição para além do ente criado, o criador, na aplicação completamente confusa do termo “transcendência”, a “transcendência” (assim como Sua Magnificência!) = ao próprio Deus, o ente acima do resto dos entes; o abrangente e, assim, **universal**, denominado de maneira supérflua e para a superelevação da confusão ao mesmo tempo ainda, então, como o “ser”! b) a transcendência “ontológica”: o que se tem em vista é a superelevação, que reside no koinon enquanto tal, a entidade enquanto o geral (gene – categorias – “além” e “antes” do ente, a priori). GA65 (Casanova): 110 Ora, mas um ente não precisa permanecer de qualquer modo diretriz para a determinação da essência do seer? Mas o que significa aqui “diretriz”? Que nós destacamos junto a um ente previamente dado o ser como o seu elemento mais **universal**, isso seria apenas um adendo na apreensão. GA65 (Casanova): 118 Seer não é, tal como pensa uma representação há muito habitual que se encontra no âmbito de decadência do primeiro início, a propriedade mais **universal** e, com isso, mais vazia do ente, como se nós conhecêssemos “o ente” e como se a única coisa que valesse a pena fosse deduzir aquele elemento “**universal**”. GA65 (Casanova): 120 O ser (tal como a entidade da metafísica) não é nem a determinação mais elevada e mais pura do theion, de Deus e do “absoluto”, nem é aquilo que pertence a essa interpretação, a cobertura mais **universal** e mais vazia para tudo aquilo que não não “é”. GA65 (Casanova): 123 Essa determinação “negativa” do “nada”, ligada ao conceito objetivo maximamente **universal** e vazio de “ser”, é, com certeza, o “que há de mais nulo”, pelo que qualquer um se vê imediata e facilmente tomado por aversão. GA65 (Casanova): 129 O ente mesmo não é mais o familiar, a partir do qual o seer só poderia ser destacado como um resto decantado, como se o seer fosse apenas a determinação maximamente **universal** ainda não concebida do ente de resto conhecido. GA65 (Casanova): 137 Em meio a esta diferenciação que parece ser maximamente **universal** e vazia, porém, é preciso saber que ela só é tal diferenciação para a interpretação da entidade como idea (ser e pensar!): algo (qualquer e em geral) e o não-algo (o nada); o não também é igualmente, em termos representacionais, sem fundamento e vazio. GA65 (Casanova): 146 Mas essa diferenciação, que parece ser maximamente **universal** e vazia, é a decisão mais única e mais plena, e, por isto, nunca pode ser pressuposta uma representação indeterminada de “seer”, de tal modo que haveria seer, sem autoilusão; ao contrário, o seer como acontecimento apropriador. GA65 (Casanova): 146 Esse fio condutor é o “pensar” como representação de algo em geral e, aqui, da maneira mais **universal** e, por conseguinte, como o representar extremo. GA65 (Casanova): 193 É essa “magia” da validade **universal** que firma o domínio da interpretação da verdade como correção e a torna quase inabalável. GA65 (Casanova): 217 Essa opinião, porém, é apenas uma restrição “quantitativa” da validade **universal** e precisa, para se tornar algo assim, como pressuposto, que a verdade seja correção e validade. GA65 (Casanova): 217 a inessência, então a inversão da essência pode se difundir na essência, isto é, a dissimulação da clareira como aparência da essência e, com isso, essa dissimulação mesma em sua dimensão extrema, maximamente superficial, podem ser expostas, teatralizadas? Palco – a configuração do efetivamente real como tarefa dos cenografistas! Se algum dia o elemento teatral chegar ao poder, como as coisas vão se mostrar em relação à essência? Ela não precisa ser, então, velada e fundar tranquilamente como fundamento, por mais que quase ninguém saiba disso? Mas como é, então, que ela ainda pode se mostrar como fundamento? Com vistas ao **universal**? Mas a essência do ser não é a unicidade e a raridade do estranhamento? A inessência propriamente dita da verdade na conferência sobre a verdade designada como a errância. GA65 (Casanova): 223 A vida” é estabelecida simplesmente como realidade efetiva fundamental e lhe é atribuído o caráter **universal** do devir. GA65 (Casanova): 234 Neste caso, encontra-se definido “lógica” e definitivamente que o ser é conquistado como o **universal** a partir do ente; e isso mesmo quando se procura assegurar o ser em sua consistência também como um ente. GA65 (Casanova): 259 Mas o seer, que precisa ser repensado em sua verdade, não “é” aquele elemento **universal** e vazio, mas se essencia como aquele elemento único e abissal, no qual se decide algo singular da história. GA65 (Casanova): 259 Toma-se o ente de tal modo e admite-se o ser apenas como aquilo que é justamente ainda passível de ser visado no “pensamento” e prova-se então que o ser é precisamente isso que é o mais **universal**. GA65 (Casanova): 261 Por que, no entanto, não nos reunimos para abalar uma vez esses “pressupostos” (o fato de que o ente é o objetivo e de que o apreender do seer é um visar vazio do que é mais **universal** e de suas categorias), “pressupostos” esses que são naturalmente os mais correntes e os mais amplamente postos “de antemão”? Porque nós dificilmente reconhecemos até mesmo aquilo que é necessário para isso: o abalo desse “nós”, do homem moderno, que enquanto “subjectum” se tornou o refúgio daqueles pressupostos, e isso de tal modo que o caráter de sujeito do próprio homem tem sua origem e o amparo de seu firme poder no predomínio concedido àqueles pressupostos (os pressupostos da compreensão de ser ocidental e sedimentada na Modernidade). GA65 (Casanova): 261 O seer foi restrito à derradeira palidez do mais subtraído conceito **universal** e tudo o que é “**universal**” está submetido à suspeita de ser impotente e efetivamente irreal, do que é apenas “humano” e, por isso, também “alheio à essência”. GA65 (Casanova): 262 Na medida em que o seer é colocado sob a máscara do que há de mais **universal** e vazio, ele não carece mais nem mesmo de uma rejeição expressa em favor do ente. GA65 (Casanova): 262 Ao contrário, quando o pensar é concebido como o pensar do ser: o ser é considerado como o que há de mais **universal** entre tudo. GA65 (Casanova): 265 Toda e qualquer pergunta acerca do ser se encontra sob essa aparência da questão acerca do que há de mais **universal**, do qual nós só nos apoderamos por meio da concepção de suas particularidades e de suas ligações. GA65 (Casanova): 265 Tomar esse elemento maximamente **universal** não significa, então, outra coisa senão deixá-lo em sua indeterminação e em seu vazio, estabelecendo a indeterminação como a sua única determinação, isto é, representando ele mesmo de maneira imediata. GA65 (Casanova): 265 A partir daí podemos deduzir, mesmo junto a um saber apenas aproximado sobre a história do seer, que o seer precisamente nunca é definitivamente e, por isso, também nunca é apenas dizível de maneira “provisória”, tal como poderia nos induzir a pensar de maneira ilusória aquela interpretação (que transforma o seer no que há de mais **universal** e vazio). GA65 (Casanova): 265 A unicidade do seer, na transição da metafísica, para a qual ele é considerado como o que há de mais **universal** e corrente, chegará à essenciação em uma estranheza e obscuridade correspondentemente únicas. GA65 (Casanova): 265 Vê-se a consequência na confusão amplamente difundida no uso dos nomes “seer” e “ente”, que se encontram reciprocamente um para o outro de maneira arbitrária, de tal modo que, apesar de ter em vista o seer, só se re-presenta de qualquer modo um ente e se o apresenta como o que há de mais **universal** de todo re-presentar. GA65 (Casanova): 266 Na physis encontra-se implicado o fato de que, para a representação maximamente **universal** (pensar), o ser é o que mais se presenta de maneira mais constante e, enquanto um tal ente que se presenta, o fato de que ele é o vazio da atualidade mesma. GA65 (Casanova): 266 Na medida em que o pensamento se embrenhou no domínio da “lógica”, esse elemento atual de tudo o que se presenta (do presente à vista) se transforma no que há de mais **universal**, e, apesar da rejeição de Aristóteles, que afirma que ele não seria um genos, no “que há de mais genérico”. GA65 (Casanova): 266 Pois essa diferença só é exigida, se o ser mesmo for marcado como uma espécie de ente e, com isso, não for nunca preservado como o único, mas sim vulgarizado e transformado no que há de mais **universal**. GA65 (Casanova): 267 O ente, porém, não é, e precisamente por isso cabe a ele o pensar esquecido do seer da entidade, essa entidade como propriedade maximamente **universal**. GA65 (Casanova): 267 Esse ente cria um hábito de representação, que logo em seguida decai, o hábito de tomar mesmo o ser (como o que há de mais **universal** e como o que é inteiramente lembrado, cf a anamnesis de Platão, que enuncia tal hábito) como um ente, como o “maximamente ente”. GA65 (Casanova): 269 E o que aparece aqui comprovado com o nome do que há de mais **universal** e supra-histórico, segundo a opinião até aqui sobre o seer, é por completo e antes de tudo o histórico e pura e simplesmente único. GA65 (Casanova): 270 O que significa isso: pertencer ao seer? O homem pertence enquanto um ente ao ente e está submetido, assim, à mais **universal** determinação de que ele é e de que ele é de tal e tal modo. GA65 (Casanova): 276